O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, sugeriu que fosse criado uma espécie de “OTAN Amazônica”, além de um tribunal internacional na região visando julgar crie os crimes que vão contra a proteção da floresta. A ideia de Petro foi expressa nesta terça-feira (08), na Cúpula da Amazônia, que acontece em Belém, no Pará.
O presidente completou dizendo que é favorável a formação de um tratado militar e judicial neste caso. “Uma Otan Amazônica, para interditar o que for contra a Floresta Amazônica, respeitando nossas soberanias”.
Petro propôs ainda que fosse feito um centro comum de pesquisa científica florestal. “Do que vai viver uma cidade tão grande como esta [Belém]? Tem de ser da bioeconomia, mas isso não vai aparecer sem pesquisa”, disse o colombiano.
O presidente da Colômbia defende que a medida de desmatamento zero não é suficiente caso a Amazônia chegue a um ponto irreversível. Segundo Petro “a solução é abandonar carbono, petróleo e gás”.
A cúpula acontece entre os dias 8 e 9 de agosto. Ao final do encontro, é esperado que seja redigida a Carta de Belém, que estabelecerá uma nova agenda comum entre os países participantes. Nela, o desenvolvimento sustentável da Amazônia deverá ser conciliado com a: proteção do bioma e da bacia hidrográfica, inclusão social, fomento de ciência, tecnologia e inovação e o estímulo à economia local e valorização dos povos indígenas, comunidades locais e tradicionais e de seus conhecimentos ancestrais.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.