O Brasil e a Bolívia lideram o ranking de perda florestal da Floresta Amazônica, tanto em número absoluto quando em proporcional ao total da vegetação que está em cada território.
Dados da Global Forest Watch mostram que a Bolívia é o país que mais perdeu cobertura florestal original do bioma, sendo 9,06% entre 2002 e 2022. Em seguida, aparece o Brasil, com 8,46% de perda nos últimos 20 anos.
Confira, abaixo, a perda floresta da Amazônia:
País
Perda floresta entre 2002 e 2022
Bolívia
9,06%
Brasil
8,46%
Peru
3,58%
Colômbia
3,51%
Equador
2,13%
Venezuela
1,49%
Suriname
1,21%
Guiana
0,87%
Guiana Francesa
0,72%
Ao usar o termo “perda florestal”, a plataforma atesta a remoção da cobertura arbórea, não necessariamente por desmatamento, mas pode ser por fatores como queimadas (legais ou ilegais) e danos em decorrência de fenômenos naturais, por exemplo.
Para realizar o estudo, Global Forest Watch compilou dados de uma colaboração com a Universidade de Maryland, a Google, a USGS e a NASA. A organização também utilizou imagens de satélite para mapear a cobertura vegetal anual.
Em relação à Bolívia, não é a primeira vez que o país apresenta dados negativos em relação à cobertura florestal. No ano passado, o crescimento foi de 32% em comparação com o ano anterior.
Já o território com maior taxa de preservação é o da Guiana Francesa, com perda de 0,72% do bioma nos últimos 20 anos.
No Brasil, a média de floresta perdida nesse período é de 1,3 milhão de hectares por ano, sendo que, em 2022, o índice chegou a 1,69 milhão de hectares, o pior resultado desde 2017, que marcou 1,96 milhão de hectares perdidos.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.