O número de mortos após as fortes chuvas que atingiram o litoral norte de São Paulo subiu para 65, sendo 64 em São Sebastião e um em Ubatuba , segundo a Defesa Civil. O órgão informou ainda que as buscas foram encerradas nesta tarde de domingo (26), após o último corpo desaparecido ser encontrado.
O corpo desaparecido, encontrado exatamente uma semana depois do forte temporal na região , é de uma mulher, que estava na Vila Sahy , em São Sebastião, local mais atingido pelas chuvas. Segundo o Corpo de Bombeiros, não há mais desaparecidos.
O governo estadual aponta ainda que 55 corpos já foram identificados e liberados para o sepultamento. No total, são 20 homens adultos, 17 mulheres adultas e 18 crianças.
Segundo o último boletim estadual, são 1.150 desalojados e 1.290 desabrigados até este domingo (26).
Uma semana de tragédia
Neste domingo (26), a tragédia que devastou o Litoral Norte de São Paulo completa uma semana. Deslizamentos de terra durante a madrugada do último dia 19 causaram dezenas de mortes e destruíram a região.
A chuva começou no sábado (18) durante a noite e se estendeu durante o dia 19. Durante a madrugada foi quando foram registrados os primeiros estragos.
A cidade mais prejudicada foi São Sebastião. A Vila Sahy, na Costa Sul do município, foi a mais atingida por deslizamentos de terra e ficou totalmente destruída. O local soma a maior parte das vítimas da tragédia. Outra cidade atingida foi Ubatuba, que registrou uma das 64 mortes.
Caraguatatuba, Guarujá e Bertioga também sofreram prejuízos e tiveram moradores desabrigados e desalojados.
Maior chuva da história do país
A tragédia no litoral norte de São Paulo é a maior envolvendo as chuvas já registrada no Brasil em 24 horas, segundo dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Na madrugada de domingo (19), as cidades da região registraram média de 700 mm de chuva.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.