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MATO GROSSO

Primeira-dama é agraciada com honraria do Ciopaer em reconhecimento às ações sociais praticadas em MT

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A noite de comemoração aos 17 anos do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), nesta quinta-feira (03.08), homenageou personalidades civis e militares pelos serviços prestados em missões relacionadas à aviação de Segurança Pública em Mato Grosso. A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, participou da cerimônia acompanhada do governador Mauro Mendes, e recebeu duas importantes honrarias: a Medalha de Aviação de Segurança Pública ‘Mérito Água Uno’ e o troféu Águia.

Para a primeira-dama Virginia Mendes, a homenagem representa a história de muitas pessoas assistidas pelas ações nas quais ela teve a honra de contar com o apoio do Ciopaer.

“É uma honra ser reconhecida por homens e mulheres que integram a nossa aviação de Segurança Pública. Sou grata pelo reconhecimento nas missões em que tenho oportunidade de articular junto ao Governo do Estado, com todo o suporte necessário para atender as pessoas que mais precisam. Em nome do tenente-coronel Lima Junior e sua querida esposa agradeço todos do Ciopaer, anjos em nossas vidas”, agradeceu a primeira-dama de MT.

Virginia Mendes também dedicou a honraria a todas as pessoas que contam com os serviços do Ciopaer. “As homenagens que recebi dedico a todas as pessoas que o Ciopaer assiste sempre que precisamos. De maneira especial, agradeço todos os esforços nas missões reservadas ao salvamento de vítimas, nas missões sociais como ocorre em locais distantes para a entrega de alimentos, dentre outras ações que tanto nos honram com dedicação, compromisso e eficiência”.

O governador Mauro Mendes também foi homenageado com a medalha e o troféu Águia. Ele lembrou de um episódio logo após a aquisição de uma aeronave para o Ciopaer.

“Compramos uma nova aeronave pensando no princípio da eficiência, me lembro bem que o primeiro voo requisitado foi para transportar um cidadão mato-grossense que estava no interior do Estado na fila de transplante que havia recebido o chamado da central a informação de que ele tinha cinco horas para estar em Curitiba para receber a doação de órgãos, e graças à esta estrutura conseguimos garantir que o procedimento fosse feito”.

O coordenador do Ciopaer, tenente-coronel Lima Júnior, ressaltou o papel importante da primeira-dama de Mato Grosso e da satisfação de auxiliar as missões que envolvem ações solidárias. “Falar da senhora, dona Virginia, é uma grande satisfação pela admiração que temos pelo seu trabalho no social, pelas causas que a senhora luta e o carinho que tem conosco. Para o Ciopaer, como um todo, é um prazer a gente ter esse tipo de atendimento em nosso nicho de ações, e as ações sociais elas são uma grande satisfação para a nosso efetivo e ficamos felizes de poder apoiar nossa primeira-dama do Estado e o Governo de MT, seja para levar ajuda às comunidades isoladas nos casos de calamidade pública, resgates ou apoiando em missões de transplante de órgãos”.

Na edição deste ano 55 Medalhas Águia Uno e 33 Troféus Águia foram entregues. Desde a primeira edição são mais de 200 personalidades civis e militares homenageadas. O evento contou com a presença de autoridades e convidados.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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