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Agronegócio

Presidente do Instituto do Agronegócio analisa redução da taxa Selic pelo Banco Central

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O presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende considerou positiva a decisão Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC) que anunciou uma redução na taxa Selic de 13,75% para 13,25% ao ano.

“Essa decisão tem o potencial de diminuir o custo do crédito rural para os produtores, especialmente para os financiamentos a juros livres, que são negociados diretamente entre as instituições financeiras e seus clientes”, comentou Isan.

A Selic serve como referência para a taxa DI (Depósito Interbancário), que por sua vez influencia o custo de captação de dinheiro pelas instituições financeiras e o que elas cobram nos empréstimos. Com a queda da Selic, o custo de capital do banco diminui, e isso pode refletir em menores taxas de juros para os produtores rurais.

No entanto, essa redução não terá efeito sobre os financiamentos controlados, nos quais as taxas são equalizadas pelo Tesouro Nacional. Nesses casos, as condições já estão estabelecidas pelo governo, nas taxas a serem aplicadas nas diversas linhas e nos volumes de financiamento a serem subvencionados às instituições financeiras.

Por isso, a diferença entre a Selic e as taxas médias aplicadas pelo sistema financeiro ainda é grande, e espera-se uma redução moderada do spread bancário.

Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA)

INSTITUTO – Para o presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende, a medida representa um passo importante para beneficiar o agronegócio brasileiro, pois tende a reduzir o custo do crédito rural para os nossos produtores. “O crédito é uma peça fundamental para impulsionar a produção agrícola e promover o desenvolvimento do setor”, comemorou.

“Com a Selic mais baixa, esperamos que o spread bancário seja reduzido, o que possibilitaria condições mais favoráveis para o acesso ao crédito por parte dos nossos agricultores. Isso é especialmente relevante para os financiamentos a juros livres, que são cruciais para a modernização e a expansão das atividades agrícolas”.

“Nossos produtores estão sempre buscando maneiras de aumentar a eficiência na produção e garantir a competitividade no mercado. A queda da taxa Selic contribui para esse objetivo, tornando os recursos financeiros mais acessíveis e, consequentemente, incentivando investimentos em tecnologia, inovação e sustentabilidade”.

“Ainda que o corte de meio ponto percentual seja visto como moderado, é importante lembrar que cada redução na taxa básica de juros representa um estímulo positivo para a economia como um todo. Nossas expectativas são de que, ao longo do tempo, o ambiente econômico se torne ainda mais propício para o crescimento do agronegócio brasileiro”, comentou o presidente do IA.

“Continuaremos acompanhando de perto os desdobramentos dessa decisão e estamos otimistas com o impacto positivo que ela poderá trazer para o nosso setor”, completou Isan Rezende.

PRA ENTENDER – Selic quer dizer “Sistema Especial de Liquidação e de Custódia”. É a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela é utilizada pelo Banco Central como instrumento para controlar a política monetária do país.

Por meio da SELIC, o BC busca influenciar a atividade econômica, controlar a inflação e estimular ou desestimular o crédito e o consumo.

Quando o Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central decide alterar a SELIC, ele determina a taxa pela qual os bancos e instituições financeiras remuneram os recursos que emprestam entre si em operações de um dia para o outro.

Essa taxa também influencia as taxas de juros de diversos outros tipos de créditos, como empréstimos e financiamentos, tanto para pessoas físicas como para empresas.

Uma SELIC alta pode desacelerar o consumo e o crédito, controlando a inflação, mas também pode dificultar o acesso ao crédito e o crescimento econômico. Por outro lado, uma SELIC baixa pode estimular o consumo, a produção e o investimento, porém pode aumentar a inflação.

O COPOM se reúne periodicamente para analisar o cenário econômico e decidir sobre os ajustes na taxa SELIC de acordo com as metas estabelecidas pelo governo.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

A nova edição da Revista Pensar Agro já está disponível

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A nova edição da Revista Pensar Agro já está disponível e traz como matéria de capa a relevância estratégica dos portos do Arco Norte para o agronegócio brasileiro. Localizados acima do paralelo 16 e presentes em estados como Rondônia, Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão e Bahia, esses portos têm sido essenciais para o escoamento da produção do Norte, Centro-Oeste e Nordeste do país, bem como para a importação de insumos agrícolas.

Também nesta edição, os novos colunistas, como o Engenheiro Agrônomo Omar Roberto da Silveira, doutor em nematologia e chefe regional do MAPA em Sorriso/MT. Em seu artigo, Silveira explora os fundamentos da sustentabilidade no agronegócio. O advogado Isandir Oliveira de Rezende, presidente do Conselho Estadual de Defesa do Direito e Proteção da Pessoa Idosa e CEO do Sindapi/MT, contribui com uma análise sobre a Previdência Social e a seguridade do trabalhador rural.

Entre outros temas, a Pensar Agro também aborda nesta edição a Tabela de Honorários para Engenheiros Agrônomos, a nova legislação de incentivos fiscais para o Hidrogênio de Baixo Carbono e o cenário do mercado de insumos no Brasil, proporcionando uma visão ampla das questões que impactam diretamente o setor.

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Fonte: Pensar Agro

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