Uma operação policial nesta quarta-feira (2) no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio, resultou em ao menos dez mortes e quatro feridos. Entre eles, um policial militar também ficou ferido.
As ações foram conduzidas pelo Comando de Operações Especiais (COE) da PM e pela Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil, que atuaram na região desde o início da manhã, registrando confrontos em diversos pontos da comunidade, como Vila Cruzeiro, Morros da Caixa D’água e do Sereno.
Principais pontos da operação:
– 10 mortos, incluindo dois líderes do Comando Vermelho, Carlos Alberto Marques Toledo (conhecido como Fiel) e Du Leme;
– 4 feridos, entre eles um policial militar, socorrido para o Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV) e transferido para o Hospital Central da Polícia Militar;
– Até o momento, 11 suspeitos levados para o HEGV, destes 9 morreram;
– Apreensões incluem 7 fuzis, munições e granadas, além de remoção de barricadas;
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) relatou que 10 pessoas chegaram ao hospital já sem vida, enquanto 2 feridos estão em estado estável. A operação teve como objetivo localizar e prender integrantes do Comando Vermelho após o setor de Inteligência identificar uma reunião de lideranças da facção na região.
O confronto teve impacto nas unidades escolares da área, deixando 16 escolas com aulas suspensas. Aroximadamente 3.220 alunos foram prejudicados, conforme informações da Secretaria Municipal de Educação (SME).
Relatos de moradores
Moradores deram relatos de intensa atividade criminosa por parte dos bandidos, com soltura de fogos para alertar a chegada dos policiais e incêndio em barricadas e lixeiras para impedir o avanço das equipes. Helicópteros sobrevoaram a região desde as 3h da madrugada, realizando voos rasantes.
Além do Complexo da Penha, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) também atuou nos acessos do Complexo do Alemão, e a plataforma Onde Tem Tiroteio (OTT) registrou tiroteios na comunidade do Canitar.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.