Vários acampamentos ilegais de garimpeiros foram destruídos por agentes do Ibama em mais uma ação contra criminosos na Terra Yanomami nesta sexta-feira (24). Desta vez operação foi deflaglada na região do Xitei , local onde há forte presença de invasores e uma das áreas mais devastadas do território. Fiscais inutilizaram estruturas usadas para extração de cassiterira e ouro .
Durante a ação dos agentes, foram apreendidos cerca de 254 gramas de mercúrio, além de munições calibre 20 e cerca de quatro celulares nos acampamentos.
Também foram apreendidas duasduas toneladas de cassiterita – principal minério do estanho, a tonelada custa cerca de R$ 144 mil no mercado internacional, o que atrai cada vez mais a cobiça de garimpeiros. A ação foi coordenada pelo Grupo Especial de Fiscalização (GEF) do Ibama e é executada com o apoio do Grupo de Resposta Rápida da Polícia Rodoviária Federal e de servidores da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
Indígenas abordaram agentes durante a fiscalização em busca de tratamento médico. Logo depois, a Funai já foi acionada e deve organizar uma ação para assistência médica na região.
No momento, diversos fiscais que atuam na operação dentro do território tem na base de fiscalização montada na comunidade Palimiú, eles impedem o acesso fluvial dos invasores e identificam os que deixam o território.
“Os garimpeiros estão sendo qualificados e está sendo realizada busca pessoal e revista das embarcações para evitar a saída de ouro, cassiterita e armas de fogo. Na manhã de hoje [sábado] já foram qualificados 47 garimpeiros e revistadas quatro embarcações”, explicou o coordenador do GEF-Ibama, Felipe Finger.
Desde o início da repressão contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, garimpeiros começaram a fugir de onde estavam. Pelos menos 20 mil garimpeiros estão no território, segundo estimativas. No local vivem cerca de 30 mil indígenas. A ação pretende retirar os invasores e identificar os financiadores da atividade ilegal.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.