Durante a tarde deste sábado, o corpo de uma mulher foi localizado com a ajuda de um aparelho detector de sinal de celular. Logo depois, um outro corpo também foi encontrado, no entanto, ainda não há informações sobre o sexo da pessoa. Segundo uma balanço divulgado pela prefeitura de São Sebastião, ainda restam seis desaparecidos. Além disso, são 2.251 desalojados e 1.815 desabrigados na cidade, segundo o governo do estado.
De todos os corpos encontrados até o momento, 54 já foram identificados e liberados para o sepultamento. São 19 homens adultos, 17 mulheres adultas e 18 crianças.
Na manhã deste sábado, as buscas por desaparecidos na Vila Sahy, em São Sebastião, foi retomada por equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil. O corpo encontrado neste sábado foi localizado pelos bombeiros em meio aos escombros após uma escavação de quatro metros de profundidade.
Desde a tragédia, ocorrida no último domingo (19), este é o terceiro corpo encontrado com o uso do equipamento.
Nas primeiras horas do dia o tempo seguia firme, o que facilitou o trabalho do Corpo de Bombeiros. No entanto, a prefeitura de São Sebastião emitiu um alerta em suas redes sociais para o risco de fortes chuvas entre este sábado e a próxima segunda-feira (27). Há previsão de que chova cerca de 85 milímetros no período, com chances de desabamentos, deslizamentos e enchentes.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.