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MATO GROSSO

Vereadora Dona Neta sugere elaboração de projeto para construção de hortas urbanas

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Da Redação

A vereadora Vicência Advincula da Silva (PSL) indicou ao secretário municipal de Administração, Jeffer Kleber de Oliveira, a necessidade de elaborar e executar um projeto para a construção de hortas urbanas, com a finalidade de distribuição de alimentos às famílias carentes do município. Para tanto, Dona Neta sugeriu que seja feita em parceria com a EMPAER do município, bem como utilizar da mão de obra dos reeducandos do presídio.

A vereadora também indicou, ao secretário municipal de Saúde, Caique Alvares Bezerra, a  disponibilização de, ao menos, 01 (um) Agente de Saúde, para todos os Postos de Saúde do Bairro Jardim São Paulo, para auxiliarem no atendimento ao público em suas áreas práticas pertinentes.

Outra indicação da vereadora Dona Neta foi sobre a necessidade de disponibilizar pontos de energia elétrica nos cemitérios do município.

Ela explicou que, a disponibilização de pontos de energia nos cemitérios do município, sem a cobrança de qualquer taxa, possibilitaria às pessoas que forem construir os túmulos ou realizar manutenção, a utilização de ferramentas elétricas. Ela citou que é grande a dificuldade para conseguirem energia nos referidos locais.

Dona Neta propôs a disponibilização de psicólogos para atender as mães de crianças autistas 3a instalação de câmeras nas  salas de atendimento às crianças.

“É muito importante disponibilizar psicólogos para atendimento às mães das crianças com Autismo, auxiliando-as nos problemas cotidianos, bem como realizar a instalação de câmeras de segurança dentro das salas de atendimento das crianças pelas psicólogas, para evitar qualquer dúvida e/ou questionamento sobre o atendimento prestado”, disse a vereadora.

Ela ainda sugeriu que seja feito um projeto para a demarcação de vagas preferenciais para crianças com autismo, bem como atendimento preferencial nas lojas, facilitando a vida cotidiana dessas pessoas.

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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