O Projeto Recicla Sapucaí, que promoveu o descarte correto de resíduos sólidos durante o carnaval deste ano no sambódromo do Rio de Janeiro, foi reconhecido como a maior ação de reciclagem de latas de alumínio do mundo.
Os desfiles das escolas de samba da Série Ouro e do Grupo Especial e a estimativa de coleta para o evento deste sábado (25) somam cerca de 10 toneladas de latas recolhidas. O feito vai entrar para o Guinness World Records, conhecido como Livro dos Recordes. O anúncio oficial será feito durante o Desfile das Campeãs, na Marquês de Sapucaí, pela adjudicadora oficial do Guinness Book, Camila Borenstain. O título será entregue ao Serviço Social do Comércio do Rio de Janeiro (Sesc RJ), que encabeçou a iniciativa.
O Projeto Recicla Sapucaí é uma ação que reúne catadores de material reciclável, com apoio do Instituto Fecomércio de Sustentabilidade (IFeS), da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas) e da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, por meio do programa internacional Cada Lata Conta.
De acordo com o governo do Rio de Janeiro, nos quatro dias de desfiles, foram coletadas cerca de 7 toneladas de latinhas. O título pertencia à cidade de Praga, com 100 kg de materiais coletados em uma semana.
O Sesc RJ ressalta que toda a renda obtida com a reciclagem será revertida aos 108 catadores contratados para a ação, com uma renda média de R$ 700 para cada um.
Outros resíduos
O projeto também recolheu outros itens em 15 máquinas Retorna Machine, além disso, foram trituradas garrafas de vidro dispensadas pelos bares, na máquina ReVIDRO, e foi feita a coleta de óleo vegetal das cozinhas das áreas de alimentação.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.