A onda de calor que passa pelos Estados Unidos pode fazer Nova York passar dos 41ºC até sábado (29). Após o aumento das temperaturas registradas no mundo, o Serviço Nacional de Meteorologia emitiu um alerta de calor extremo para a cidade nova-iorquina até a noite desta sexta-feira (28).
“O calor mata mais nova-iorquinos todos os anos do que qualquer outro tipo de evento climático extremo. O acesso a locais para se refrescar é uma questão de vida ou morte”, afirmou o prefeito de Nova York, Eric Adams, durante coletiva de imprensa na quinta-feira. E acrescentou: “Lembre-se de dar bastante água para os seus animais de estimação. Não queremos que nenhum companheiro sofra”.
Segundo a Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos Estados Unidos, 436 trabalhadores morreram devido ao calor desde 2011. O comissário da saúde, Ashwin Vasan, afirma que o calor é “o mais mortal de todos os eventos climáticos extremos”. No momento, mais da metade da população dos EUA — cerca de 180 milhões de americanos — podem enfrentar temperaturas acima dos 37ºC.
Segundo o relatório das entidades, esses indicativos que rastreiam a temperatura média do ar em todo o mundo geralmente são quebrados por centésimos de grau. No entanto, a temperatura média nos primeiros 23 dias de julho foi de 16,95 °C, enquanto o recorde anterior era de 16,63 °C, de julho de 2019.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.