Trump e seu assessor Carlos de Oliveira teriam supostamente tentado deletar imagens das câmeras de segurança do resort em que a casa é localizada para impedir que os investigadores do caso tivessem acesso à gravação.
As acusações acrescentadas ao caso, conforme o jornal The WashingtonPost, são: tentativa de “alterar, destruir, mutilar ou ocultar evidências”; induzir alguém a fazer isso; e mostrar um documento secreto de segurança nacional relacionado ao Irã a visitantes de seu clube de golfe em Bedminster, Nova Jersey.
Inicialmente, Trump tinha recebido 37 acusações sobre o caso, sendo que 31 para cada documento que foi mantido ou ocultado de forma intencional desde que deixou a presidência.
Diante do juiz, em 13 de junho, o ex-presidente norte-americano se declarou inocente de todas as acusações mencionadas.
Na última semana, o julgamento de Trump foi marcado para 20 de maio de 2024. A defesa do ex-presidente já havia pedido que a data fosse adiada com a justificativa de que a equipe jurídica precisaria de mais tempo para analisar o inquérito e de que um julgamento justo deveria ser feito após as eleições de 2024. A ação, no entanto, foi negada.
Mesmo em caso de Trump ser condenado, ele ainda pode concorrer à presidência.
Além das acusações relacionadas aos documentos sigilosos, o ex-mandatário é réu em duas ações criminais na Justiça estadual de Nova York pelo caso Stormy Daniels.
Ele ainda está sendo investigado pela invasão ao Capitólio, em janeiro de 2021.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.