O presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), João Jorge Rodrigues, esteve nesta quinta-feira (27) na University of Ghana (Universidade de Gana) para conhecer programas de cooperação no campo da cultura, ciência e tecnologia. Também foram debatidas futuras parcerias entre a Fundação e a Universidade para programa de intercâmbio.
“Vamos construir um grande programa de intercâmbio de ciência, tecnologia e cultura com essa universidade, que é a mais importante de Gana e uma das mais importantes da África Ocidental. É um passo adiante importante da Fundação Cultural Palmares, do Ministério da Cultura e do governo do presidente Lula”, diz João Jorge Rodrigues.
Localizada no subúrbio de Legon, em Acra, capital de Gana, a universidade é considerada uma das mais antigas e prestigiadas instituições de ensino superior do país e da região. O Brasil possui diversas iniciativas para cooperação educacional, acadêmica e técnica com países africanos.
Panafest
A Fundação Cultural Palmares, representando o Ministério da Cultura, também esteve presente no Festival Pan-Africano de Artes e Cultura (Panafest), em Gana. O evento, promovido a cada dois anos, busca estabelecer a verdade sobre a história do continente e a experiência de sua população, por meio das expressões artísticas e da cultura, além de afirmar a herança cultural comum dos povos africanos no mundo.
Criado em 1992 pela dramaturga ganesa e pan-africanista Efua Sutherland, o Panafest é um espaço de diálogo sobre a escravidão e o colonialismo e seus impactos na vida do povo africano. A edição 2023 do festival, promovido nas cidades de Cape Coast e Elmina, tem como tema Reinvindicar a Família Africana: Confrontar o Passado para Enfrentar os Desafios do Século XXI.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.