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MATO GROSSO

Tribunal de Justiça de Mato Grosso desenvolve iniciativas efetivas para consumo consciente de água

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Quem economiza sempre tem! É hora de repensar o uso da água e promover a economia deste recurso natural. Por isso, o Núcleo de Sustentabilidade do Tribunal de Justiça de Mato Grosso está empenhado em sensibilizar os servidores e servidoras do Poder Judiciário para a importância do consumo consciente.
 
Além de proteger o meio ambiente, a redução dos gastos com contas de água também reflete o cuidado do Judiciário em utilizar de maneira responsável os recursos financeiros destinados para a manutenção da instituição. A preocupação com o dinheiro público, fruto da arrecadação, faz parte da política do Tribunal.
 
“Infelizmente, ainda vemos muitas pessoas desperdiçando água nas dependências do Judiciário. Por ser um estado rico e abundante neste recurso natural, há indivíduos que ainda possuem aquela crença cultural de que a água não vai faltar, mas isso não é verdade. Ela pode ficar imprópria para consumo e utilização humana e impacta diretamente em todas as áreas da vida. Por exemplo, caso falte água nas hidrelétricas a produção de energia é afetada. Se houver uma seca muito severa, a produção de alimentos também sofre queda”, pontuou Vera Lícia de Arimateia Silva, membro do Núcleo de Sustentabilidade.
 
Ou seja, como você já viu não dá para desperdiçar nenhuma gota. Por isso, o Poder Judiciário já está implantando mudanças que auxiliam na redução do consumo. Torneiras com redutores e temporizador estão sendo instaladas gradativamente nas comarcas, além de bacias sanitárias acopladas que possuem dois tipos de vazão de descarga. Também existem iniciativas pontuais de reuso e reutilização de água do ar condicionado em algumas unidades judiciárias.
 
Agora que você já sabe desta campanha, é hora de colocar em prática ações de uso consciente deste líquido tão precioso:
 
– Mantenha a torneira fechada;
 
– Reporte ao setor de manutenção qualquer indício de vazamento;
 
– Utilize a descarga com consciência;
 
– Regue as plantas em horários que não haja muita incidência solar.
 
Esgoto – Além do uso consciente da água, também devemos utilizar o sistema de esgoto de maneira eficiente. Por isso, não devemos descartar papel higiênico no vaso sanitário, evitar jogar restos de alimentos e óleo na pia da cozinha.
 
Seguindo essas orientações nós garantimos que todo o sistema de abastecimento de água e coleta de esgoto sejam utilizados da maneira mais eficaz, diminuindo custos com reparos e obras desnecessárias.
 
Mude seus hábitos! Contribua com o planeta.
 
 
Laura Meireles
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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