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Economia

5 dicas de segurança cibernética para empresas

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5 dicas de segurança cibernética para empresas
Redação EdiCase

5 dicas de segurança cibernética para empresas

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi criada para proteger informações de pessoas e empresas. Com a sanção, ela trouxe impactos na rotina das empresas, deixando ainda mais claro o quanto é necessário prevenir-se de um problema com segurança de informações no futuro.

Recentemente, uma empresa chamada Telekall Infocervice foi multada pela ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) por infringir a lei de proteção de dados. Ela deverá pagar R$ 7,2 mil por infração ao artigo 7º da LGPD.

Além da Telekall Infocervice, muitas outras empresas também estão enfrentando problemas com a segurança de informações e vazamentos de dados. Por isso, é importante que todas as organizações se protejam para evitar algum prejuízo no futuro.

Consequências do roubo de dados

Os ataques com violação de dados podem ter consequências devastadoras, incluindo perda de receita e de dados confidenciais e danos à reputação da empresa, além de graves penalidades. Para evitar a violação de dados, as organizações precisam adotar medidas preventivas de segurança cibernética.

Por isso, o advogado e sócio-gestor da RGL Advogados e especialista em LGPD, Rubens Leite, lista algumas das principais medidas que as empresas podem tomar para proteger os dados e minimizar o risco de violação. Confira!

1. Realize treinamentos para os funcionários

Muitas violações de dados ocorrem devido a erros humanos. Funcionários desatentos podem ser enganados por golpistas ou podem deixar informações confidenciais desprotegidas. As empresas devem investir em treinamento regular de segurança cibernética para seus funcionários e conscientizá-los sobre as melhores práticas de segurança de dados.

2. Utilize senhas fortes e autenticação de dois fatores

Senhas fracas são uma das principais vulnerabilidades que os hackers podem explorar. As empresas devem implementar políticas de senha fortes e incentivar os funcionários a escolherem senhas seguras e exclusivas. A autenticação de dois fatores adiciona uma camada extra de segurança e deve ser usada sempre que possível. Além disso, alterar a senha de tempos em tempos também irá ajudar a prevenir possíveis ataques.

3. Atualize os sistemas e aplicativos regularmente

As atualizações de segurança são cruciais para manter os sistemas e aplicativos protegidos contra ameaças conhecidas. As empresas devem garantir que eles sejam atualizados regularmente e que todos os patches de segurança sejam instalados.

É importante monitorar regularmente as redes para evitar tentativas de invasão (Imagem: Gorodenkoff | Shutterstock)

4. Monitore a rede de perto

É importante que as empresas monitorem regularmente sua rede em busca de atividades suspeitas. O monitoramento pode ajudar a detectar tentativas de invasão e outras atividades maliciosas.

5. Faça backup regularmente

Em suma, fazer backup regularmente dos dados da empresa é uma das melhores maneiras de proteger contra a perda de dados em caso de violação. As empresas devem ter um plano de backup adequado e testá-lo regularmente para garantir que os dados possam ser recuperados rapidamente em caso de necessidade.

Por fim, as organizações precisam estar vigilantes em relação à segurança cibernética e tomar medidas para minimizar o risco de violação de dados. A adoção de medidas preventivas de segurança cibernética , como educar os funcionários, usar senhas fortes, atualizar sistemas e aplicativos, monitorar a rede e fazer backup regularmente, pode ajudar a proteger os dados da empresa contra ameaças e ataques.

Por Isabelle Rocha

Fonte: Economia

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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