A pressão alta é uma doença que, segundo dados do Ministério da Saúde, é caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias, o que faz com que o coração precise exercer um esforço maior do que o normal para fazer o sangue circular corretamente pelo corpo.
De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, entre os principais fatores de risco relacionados à elevação da pressão arterial, estão: genética, idade, sexo, etnia, sobrepeso/obesidade, ingestão de sódio, sedentarismo, consumo de álcool, fatores socioeconômicos, apneia obstrutiva do sono, entre outros.
Pressão alta em idosos
Ainda segundo as Diretrizes, a idade, mais especificamente o envelhecimento , está entre os principais fatores de risco relacionados com a elevação da pressão arterial. “No caso dos idosos, é quase unânime que todos em algum momento se tornem hipertensos, pelo envelhecimento dos vasos sanguíneos, que antes eram semelhantes a um elástico de borracha ou silicone, com os anos vão perdendo essa elasticidade pelo envelhecimento, tornando-se mais enrijecidos, semelhantes a um cano de PVC, o que aumenta a pressão do sangue que passa por aí”, explica o cardiologista Rodrigo Bazzo.
Relação com a menopausa
Na sexta década de vida, a pressão arterial entre as mulheres costuma ser mais elevada. Elas precisam ficar atentas também na menopausa. “Com a queda das taxas hormonais nas mulheres, há uma tendência de desenvolver hipertensão nesta fase da vida feminina”, explica o cardiologista Allan Cembranel.
Os riscos, no entanto, podem ser minimizados com alguns cuidados. “Mas o diagnóstico precoce da menopausa, as terapias de reposição hormonal e o controle mais rigoroso da saúde física da mulher podem evitar o início da doença”, afirma o médico.
Pressão alta em homens
Diferentemente das mulheres, os homens costumam apresentar certa resistência na hora de procurar um médico e isso se torna um grande risco quando se trata de pressão alta. “O sucesso do tratamento (controle dos níveis pressóricos e redução do risco cardiovascular ), depende diretamente da precocidade: da detecção do problema, do tratamento e do efetivo controle da hipertensão arterial sistêmica”, explica o cardiologista Anderson Rodrigues.
Pressão alta em crianças e adolescentes
A pressão alta é menos comum em crianças e adolescentes, mas, ainda assim, eles podem ser afetados pela doença. “Quando ela é diagnosticada, a primeira medida a ser tomada é avaliar se há alguma patologia que está elevando a pressão. Diagnosticado alguma patologia que aumente o nível da pressão, o controle desta doença poderá até curar a hipertensão”, explica o cardiologista Francisco Maia.
O cardiologista Anderson Rodrigues acrescenta que crianças obesas têm mais chances de desenvolver pressão alta. Por isso, praticar esportes e ter uma alimentação balanceada é fundamental para que elas possam ter uma infância mais saudável.
Pressão alta em grávidas
A pressão alta é uma doença que pode atingir qualquer gestante. As causas também podem ser variadas: genética, descontrole do peso, dieta rica em sódio, maus hábitos alimentares, doenças prévias, gestação múltipla, entre outras.
“A pressão alta pode fazer mal para o bebê, podendo levar a um amadurecimento acelerado da placenta e diminuição da nutrição do feto , trazendo consequências que vão desde um retardo no desenvolvimento até a morte”, alerta o cardiologista Gualter Boaventura Cancado. O pré-natal e as visitas regulares ao ginecologista são muito importantes, pois “diminuem muito a incidência de complicações decorrentes da hipertensão na gravidez”.
O Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCanMT) pede ajuda à sociedade para doação de alimentos e fraldas geriátricas. No momento, o estoque está em baixa de produtos como arroz, feijão, leite integral e vegetal, fubá, óleo, gelatina, suco concentrado, macarrão, azeite, açúcar e demais itens.
O HCanMT é referência no atendimento oncológico no estado, e, somente esse ano, já superou os 80 mil atendimentos em diversas especialidades. Para manter esse gigante mato-grossense, a unidade necessita de apoio em doações de empresas, parceiros e de toda a comunidade.
“Atualmente, servimos mais de mil refeições ao dia para pacientes, acompanhantes e colaboradores. Para ter uma ideia, o Hospital utiliza por mês duas toneladas de arroz, 650 quilos de feijão, 2.500 litros de leite integral, 3.450 caixinhas de gelatina e por aí vai. Lembrando que a alimentação equilibrada e completa é essencial para garantir a saúde dos pacientes”, aponta a Coordenadora de Nutrição do HCanMT Thalita Azambuja.
A unidade também está precisando muito de doação de fraldas adulto nos tamanhos M, G, X e XG. Em média, são usadas mais de 200 fraldas de cada tamanho por mês. O HCanMT pede que sejam doadas fraldas regulares, ou seja, aquelas comuns, uma vez que os modelos em formato “calcinha/cueca” são mais difíceis de vestir em pacientes acamados.
Quem puder ajudar o Hospital, basta levar as doações na Central de Captação da instituição de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, e sábado das 8h às 12h. Os interessados em ajudar, também podem fazer a doação por meio do PIX: 24.672.792/0001-09 (CNPJ) e solicitar o comprovante pelo WhatsApp (65) 98435-0386.
Mais informações pelo 3648-7567, (65) 98435-0386 ou di@hcancer.com.br