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BRASIL

PF prende 16 envolvidos em esquema de troca de etiquetas de malas

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A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta terça-feira (18) 16 mandados de prisão preventiva, em Guarulhos e São Paulo, dos executores e mandantes de três casos de tráfico internacional de drogas que resultaram no envio de 120 quilos de cocaína para a Europa, por meio do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Duas pessoas estão foragidas, sendo um mandante e um executor, cujos mandados são de prisão temporária, completando 18 mandados.

Um dos casos aconteceu em março deste ano, quando duas brasileiras ficaram 38 dias presas injustamente em uma cadeia em Frankfurt, na Alemanha, depois de a polícia alemã encontrar cocaína em malas que tinham os nomes das brasileiras. As investigações mostraram que as malas não eram delas e que as etiquetas de identificação foram retiradas de suas bagagens e colocadas em outras que continham a droga.

A PF comprovou essa troca de etiquetas e demonstrou a inocência das brasileiras, que, após o envio das provas às autoridades alemãs, foram soltas e retornaram ao Brasil. Os responsáveis, que atuavam no aeroporto, foram identificados e presos.

Segundo a PF, as investigações mostraram que a organização criminosa também enviaram o entorpecente para Portugal, em outubro de 2022, e para a França, em março deste ano. Entretanto, a PF acredita que houve inúmeros casos semelhantes, porque o grupo já atuava no terminal havia, pelo menos, dois anos.

“Na primeira fase em abril conseguimos identificar pelas provas os outros dois eventos e os mandantes e os executores. Acredito que nos próximos dias consigamos prender os dois que estão foragidos e, a partir das provas que coletamos hoje, identificar mais envolvidos”, disse o delegado da PF Felipe Faé Lavareda de Souza.

De acordo com Lavareda, os executores são funcionários do aeroporto. Os mandantes não atuavam no terminal, apesar de já terem trabalhado no local. A função deles era fazer o planejamento e organização da ação e intermediar a droga. O grupo agia formando um grupo de quem estaria trabalhando no terminal no dia do voo para o destino de interesse. “Aí eles simulam um check-in de bagagem no terminal nacional, a droga é enviada até a área restrita no aeroporto e lá dentro alguém pega essa droga e desvia para o setor internacional, onde a bagagem é embarcada para a Europa normalmente”, explicou.

Segundo o delegado, no destino, a operação se repetia e, assim que todos os passageiros terminavam de retirar suas malas da esteira, os membros do grupo no local pegavam as bagagens que sobraram com a droga, retiravam antes, ou deixam ir para o setor de perdidos. “O grupo que atua no aeroporto do destino está sendo investigado. Estamos em constante conversa, sempre trocando informações com as autoridades europeias para descobrirmos quem está financiando tudo isso”, disse.

Para a PF, é possível que haja relação do grupo com uma facção criminosa de São Paulo. Além dos mandados de prisão, a PF cumpriu, na segunda fase da Operação Colateral, 27 mandados de busca e apreensão. Na primeira fase, foram oito buscas e sete presos.

Medidas

Como parte das medidas para prevenir esse tipo de crime, foi proibido o uso de celular nas áreas internas, o que já teria ajudado a diminuir o número de casos. Segundo Cristiano Pádua da Silva, delegado da Regional de Polícia Judiciária da PF, a polícia não tem responsabilidade de atuar para implementar tais medidas, sendo das companhias áreas e da concessionária do aeroporto a responsabilidade de estabelecer as diretrizes para isso.

“O que podemos fazer é orientar para que seja feita uma seleção rigorosa dos trabalhadores que serão contratados para esse serviço. Sabemos também que estão sendo implantadas, gradualmente, câmeras de corpo para os funcionários que atuam nessas funções, principalmente nas áreas restritas”, disse Pádua.

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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