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Cúpula UE-Celac: resolução cita preocupação com guerra contra Ucrânia

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Lula e líderes progressistas na Cúpula da Celac-UE
Ricardo Stuckert/PR

Lula e líderes progressistas na Cúpula da Celac-UE


O documento conclusivo da cúpula entre União Europeia e Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) expressa “profunda preocupação” pela “guerra contra a Ucrânia”, porém não é assinado pela Nicarágua, que se opôs a qualquer sinalização de apoio a Kiev.

O texto chega após intensas negociações durante a cúpula, que terminou nesta terça-feira (18), em Bruxelas, na Bélgica, com promessas de parceria renovada entre os dois blocos.

A UE sempre pressionou por uma condenação explícita à Rússia, mas esbarrou na neutralidade de alguns países latino-americanos.

Ainda assim, a União Europeia e a Celac – com exceção da Nicarágua – concordaram com uma formulação que expressa “profunda preocupação com a guerra em curso contra a Ucrânia”, e não “na Ucrânia”, e apoia “todos os esforços diplomáticos” para uma “paz sustentável e em linha com a Carta das Nações Unidas”.


“Concordamos com uma declaração ambiciosa e que cobre uma vasta gama de áreas para o desenvolvimento futuro. Essa declaração é apoiada por todos os países, com exceção de um, que não conseguiu chegar a um acordo sobre um único parágrafo”, disse o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em coletiva de imprensa após a cúpula.

“Trabalhamos seriamente e intensamente em todos os diversos pontos da nossa agenda, que inclui mudanças climáticas, biodiversidade, transição verde e transição digital”, acrescentou o belga.

Segundo Michel, UE e Celac se comprometeram a “agir em conjunto para defender os valores do multilateralismo”.

Leia mais: Lula se reúne com Macron, Fernández e vice-presidente da Venezuela

“Queremos um mundo plural e baseado nos princípios da Carta das Nações Unidas”, ressaltou o presidente, destacando que os dois blocos decidiram criar um “mecanismo de coordenação permanente” e realizar uma “cúpula do mais alto nível a cada dois anos”.

O presidente pro tempore de Celac, Ralph Gonsalves, premiê de São Vicente e Granadinas, reconheceu que “nem todos obtiveram a linguagem que queriam”. “Foi difícil alcançar a declaração, mas chegamos a esse ponto específico”, disse.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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