No seu perfil oficial no Telegram, o ministro confirmou que a estrutura foi atacada por drones navais. Ele destacou ainda que o país vosa aumentar a produção destes veículos aéreos não tripulados que vêm sendo amplamente utilizados no conflito.
“É melhor agir, não revelar fotos de nossas próprias instalações de produção e fornecer as Forças de Defesa”, ressaltou. “A produção já foi aumentou mais de 100 vezes em algumas categorias em relação ao ano passado”, complementou.
A ofensica ucraniana contou com dois drones marítimos e, de acordo com o Kremlin, Moscou abriu uma investigação oficial para apurar o ocorrido.
Segundo as autoridades russas, um casal que viajava de carro morreu e sua filha ficou ferida. O Comitê Investigativo Russo chamou o incidente de “ato terrorista cometido pelos serviços especiais da Ucrânia”.
“Segundo os investigadores, na noite de 16 para 17 de julho, uma das seções da ponte da Crimeia foi danificada como resultado de um ato terrorista cometido pelos serviços especiais da Ucrânia”, informou.
“Os exames periciais necessários foram encomendados como parte do processo criminal. Os investigadores estão identificando pessoas entre os serviços especiais ucranianos e formações armadas envolvidas na organização e execução deste crime”, acrescentou.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.