A onda de calor que varre a Itália ganha força nesta semana, influenciada pelo anticiclone africano Caronte e com expectativa de altas temperaturas e sensação de abafamento.
Roma, capital do país, deve quebrar recorde, atingindo entre 40 e 41ºC nesta segunda-feira (17) e entre 42 e 43ºC na terça (18).
O maior registro já anotado na cidade é de 38ºC, durante uma onda de calor em 2003.
Em Bari, na Puglia, se a previsão de 43ºC para o próximo sábado (22) for confirmada, o registro vai superar em 5ºC o recorde registrado em 2003, quando os termômetros da cidade também mostraram 38ºC.
Segundo Antonio Sanò, fundador do portal IlMeteo.it, a previsão aponta temperaturas acima de 37,8ºC por mais de três dias em uma ampla área do país.
“Analisando as cartas meteorológicas dos períodos de calor extremo das últimas duas décadas, não há histórico de episódios com a temperatura média entre 26 e 28 °C considerando todas as regiões do país e por períodos tão longos”, descreveu.
Durante o dia, cidades como Bolonha, Ferrara, Rovigo, Mântua, Alessandria, Pavia e Florença devem ter máximas de até 39ºC.
O calor mais intenso deve atingir a Sardenha (até 47ºC), a Sicília (até 46ºC) e a Puglia (45ºC).
As altas temperaturas serão acompanhadas de elevadas taxas de umidade, piorando o mal-estar causado pelo calor. Mesmo durante as noites, as temperaturas não devem cair para menos de 20ºC.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.