O número de mortos por conta das chuvas na Coreia do Sul já alcançam 40. Segundo o presidente do país, Yoon Suk Yeol, há uma má gestão das áreas vulneráveis e pediu uma nova reunião com os responsáveis.
As tempestades atingem o centro e o sul do país desde quinta-feira (13). Ainda, de acordo com o Ministério do Interior, 9 pessoas estão desaparecidas e 34 ficaram feridas. O ministério da agricultura sul-coreano afirmou também que quase 20 mil hectares de fazendas ficaram alagados.
“Devemos aceitar que a mudança climática está acontecendo e lidar com ela”, afirmou Yoon nesta segunda-feira (17). Oito dos desaparecimentos e 19 mortes aconteceram na área montanhosa, onde houve deslizamentos de terra.
Segundo o presidente coreano, a situação piorou devido à má gestão. “Enfatizamos repetidamente o controle de acesso a áreas perigosas e a evacuação preventiva desde o ano passado, mas se os princípios básicos de resposta a desastres não são mantidos no local, é difícil garantir a segurança pública”, disse Yoon.
Os serviços meteorológicos afirmam que as chuvas devem seguir castigando o país até quarta-feira (19). Nas províncias de Jeolla do Sul e Gyeongsang do Sul devem receber um volume de chuva de 50 milímetros por hora, além de um adicional de 300 mm até terça-feira. As autoridades locais ainda emitiram um comunicado avisando a população de toda a Coreia do Sul de que o risco de deslizamentos por quase todo o território é o mais alto possível. Somente na ilha de Jeju, o risco não é grave.
Segundo o ministério da defesa sul-coreano, 472 militares foram disponibilizados para auxiliar nos resgates e auxiliar nas operações.
A Administração Meteorológica Coreana (KMA) afirmou que os 489 milímetros de chuva que caíram no país desde junho, são 30% a mais do que nos anos anteriores.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.