A Índia lançou nesta sexta-feira (14) um foguete para pousar em uma região ainda inexplorada da Lua. Se o lançamento tiver sucesso, o país será o segundo a atingir o feito, ficando atrás somente da China.
O foguete realizou a decolagem nesta manhã da ilha de Sriharikota, no estado de Andhra Pradesh, com o Chandrayaan-3.
— Indian Aerospace Defence News – IADN (@NewsIADN) July 14, 2023
O Chandrayaan tentou a missão há quatro anos, mas terminou em fracasso quando as equipes de controle perderam o contato com a nave pouco antes do pouso na Lua.
A primeira viagem do Chandrayaan-3 ocorreu em 2008, quando detectaram a presença de água na Lua. “Ainda precisamos de muito mais detalhes sobre onde e quanta água existe, e saber se toda ela está congelada”, diz Akash Sinha, professor de robótica espacial na Universidade Shiv Nadar University, à BBC.
A operação atual custou US$ 80 milhões. Já a não sucedida, em 2019, custou US$ 140 milhões.
Se a missão for cumprida, o veículo deve pousar na Lua entre os dias 23 e 24 de agosto. Segundo o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, o lançamento leva “esperanças e sonhos de nossa nação”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.