A declaração foi dada pelo democrata durante coletiva de imprensa conjunta com o presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, em Helsinki, após a cúpula com os líderes nórdicos.
“Não há qualquer possibilidade de ele ganhar a guerra na Ucrânia. Ele já perdeu”, afirmou o presidente norte-americano.
O líder norte-americano disse não acreditar que a guerra se prolongue por anos, porque a Rússia não pode manter os recursos durante tanto tempo. Além disso, reforçou que Putin acabará provavelmente por “decidir que não é do interesse russo continuar, do ponto de vista econômico, político ou outro”.
Biden minimizou as ameaças do presidente russo, afirmando que não vê “perspectivas reais” do uso da arma nuclear por parte do Kremlin.
O presidente dos EUA se reuniu com os premiês da Dinamarca, Islândia, Noruega e Suécia para reafirmar a “condenação inequívoca” da invasão russa à Ucrânia. Em nota, a Casa Branca explicou que os líderes “mantiveram o seu apoio inabalável à independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas”.
“Comprometeram-se a continuar a apoiar a Ucrânia durante o tempo que for necessário, nomeadamente através de uma assistência sustentada em matéria de segurança, econômica, jurídica e humanitária”, diz a nota.
Todos eles ainda reforçaram o compromisso de “prosseguir a ação diplomática para obter o mais amplo apoio internacional possível para uma paz justa e duradoura na Ucrânia, baseada nos princípios da Carta das Nações Unidas”, o que inclui “um maior empenhando e diálogo com os parceiros mundiais sobre os desafios enfrentados devido à guerra”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.