“Um ano atrás, a Federação Russa chocou o mundo invadindo a Ucrânia . A Rússia já tinha cometido agressões contra seus vizinhos e nunca deixou de reivindicar aquilo que chama de suas fronteiras históricas, mas ninguém podia imaginar um ato tão grave”, afirmou a premiê, que visitou Kiev na última terça (21).
“O objetivo de Putin era fazer a Ucrânia capitular e depois direcionar seus objetivos expansionistas para países fronteiriços, e não apenas na Europa. Esse plano fracassou”, acrescentou Meloni .
Segundo a premiê, Moscou teve de “fazer as contas com a heroica reação de um povo disposto a tudo para defender a própria liberdade e com algo mais forte que mísseis e tanques: o amor pela própria pátria”.
Meloni ainda garantiu que Kiev não ficará sozinha e destacou que o mundo livre “está em dívida com as mulheres e os homens ucranianos”.
Já o presidente da Itália, Sergio Mattarella, disse que a agressão russa à Ucrânia era algo que não se via “desde a Segunda Guerra Mundial”. Além disso, ressaltou que a paz “não é feita apenas de acordos entre países, mas também dos sentimentos dos povos”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.