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MATO GROSSO

Atrações para a popularização da Ciência é tema do novo episódio de podcast

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As ferramentas e soluções para a popularização da ciência foi o tema do episódio desta semana do podcast Conecta Jovem, realizado pelo Governo de Mato Grosso. Com experiências científicas interativas e várias outras ações voltadas para todos os públicos, o Circuito Itinerante do MT Ciências, ação desenvolvida pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), foi um dos destaques. Quem contou mais sobre a ação no podcast foi o coordenador do programa de Popularização da Ciência em Mato Grosso, Marcos Natanael Silva de Andrade.

Inaugurada em 2017, a estrutura do projeto é composta por uma carreta com baú adaptado, dividida em quatro salas de visitação, com 22 instalações, relacionadas a biologia, física e matemática, como o gerador Van de Graaff, o tubo de kundt, um jogo de plasma e os painéis oculares com figuras da fauna e flora de Mato Grosso.

Durante a entrevista, Marcos explicou os detalhes do processo de agendamento dos municípios que desejam receber a programação da carreta. Segundo o coordenador, as visitas são direcionadas para atender principalmente a demanda das escolas públicas, como um complemento do que é aprendido dentro das salas de aulas.

“Os agendamentos são feitos a partir de um contato dos municípios com a Seciteci, por meio de um ofício encaminhado para o secretário. A partir daí a gente começa uma tratativa de logística, atendimento, priorizando as escolas municipais e estaduais, mas deixamos sempre reservado um dia para o atendimento do público em geral, porque onde a carreta chega vira atração na cidade”, contou o coordenador no podcast.

Além disso, o coordenador destacou as diversas experiências científicas realizadas de forma interativa. Entre os materiais mais procurados pelos estudantes que visitam a carreta estão os óculos de realidade virtual, que permitem ao usuário visualizar e interagir com um ambiente de elementos simulados.

“Na área externa temos o planetário digital, que traz vídeos didáticos sobre astronomia, sobre a composição do nosso sistema solar. Nós também levamos para todos os municípios que visitamos os óculos de realidade virtual e é muito interessante quando você leva esse material para as escolas ou municípios mais distantes, que às vezes têm pouco contato com esse tipo de tecnologia”, acrescentou Marcos.
O programa contou ainda com a participação da líder de Tecnologia no Ambiente Escolar da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), Silvana Copceski Stoinski, e do estudante do Instituto de Física da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Hilton Elpidio Pereira Cardoso.
Acesse o episódio desta semana do podcast pelos links do Youtube e Spotify.

MT Ciências

O MT Ciências é uma iniciativa do Governo de Mato Grosso, realizado pela Seciteci, em convênio com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat). As ações itinerantes têm como objetivo levar para os 141 municípios conhecimentos importantes que cercam a ciência e mobilizam o cotidiano das pessoas.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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