A prefeitura de Ilhéus, na Bahia, foi alvo de ação da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (7). Ao todo, 30 policiais cumpriram sete mandados no local e também em uma residência e em estabelecimentos comerciais de servidores públicos em Ilhéus, no distrito de Olivença e no município de Itabuna.
A Operação Trapaça, desta sexta-feira, é o desdobramento de outra, deflagrada em 2021, contra o desvio de recursos que seriam utilizados no enfrentamento da pandemia de covid-19.
Durante as investigações, foi constatado que o município de Ilhéus contratou, com dispensa de licitação, uma empresa sem capacidade técnica e operacional para gerir um abrigo de campanha que deveria acolher pacientes infectados com covid-19.
A empresa recebeu, na época, mais de R$ 1,2 milhão. Mas a Controladoria-Geral da União identificou superfaturamento de mais de 80% dos valores pagos.
Agora, os servidores públicos municipais envolvidos responderão pelos crimes de fraude à licitação, estelionato, corrupção passiva, falsidade ideológica e associação criminosa.
A Agência Brasil entrou em contato com a prefeitura de Ilhéus e aguarda posicionamento.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.