Inundações e deslizamentos de terra provocaram a morte de 50 pessoas no Paquistão, segundo o anúncio feito por uma fonte do Serviço Nacional de Gestão de Catástrofe paquistanês nesta sexta (7).
O país está enfrentando a temporada de monção, que provoca chuvas que correspondem a cerca de 70% das chuvas registradas em todo o ano na região.
A maioria das mortes aconteceu na província de Punjab. Em Khyber Pakhtunkhwa, no noroeste do Paquistão, foram encontrados os corpos de oito crianças, atingidas por um deslizamento de terra no distrito de Shangla.
A cidade de Lahore, segunda maior do país, apontou que esta quinta (6) foi o dia que mais choveu desde o início de junho.
Quase 35% de Lahore ficou sem energia elétrica e sem abastecimento de água, além de ter os acessos por rodovias e estradas comprometidos por conta das inundações.
Como o fenômeno é previsto para acabar somente em setembro, o serviço meteorológico já alertou que haverá mais chuvas torrenciais pela frente. As autoridades já estão alertando a população sobre a possibilidade de mais inundações nas proximidades de Punjab.
De acordo com especialistas, as monções estão se intensificando com o passar do tempo por conta do aquecimento global.
Apesar do Paquistão e os demais países da Ásia meridional representarem somente 1% das emissões de gases do efeito estufa, é uma das regiões que mais sofrem as consequências da crise climática.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.