O presidente da China, Xi Jinping, fez um pedido aos militares nesta quinta-feira (06). Segundo a agência de notícia Xinhua, o líder chinês pediu que fosse aprofundado o planejamento de guerra e combate, para que em um suposto conflito, o país saia vitorioso. Dessa forma, pode-se renovar o apelo de Xi Jinping pelas tropas para salvaguardar a soberania da China.
Segundo o líder chinês, o mundo vem passando por mudanças e entrou em um período de turbulências no que diz respeito à segurança. Dessa maneira, a situação da China torna-se instável e incerta. A fala foi feita às tropas, enquanto estava em uma visita de inspeção no Comando do Teatro Oriental.
O Comando é localizado na província de Jiangsu. Eles são responsáveis pela segurança da região lesta da China, que inclui o Mar da China Oriental e o Estreito de Taiwan.
Essa não é a primeira vez que Xi Jinping faz o pedido de reforço na salvaguarda do país. No início do ano, após conseguir o terceiro mandato como presidente, o líder disse que o país deveria intensificar a segurança nacional, para assim transformar as Forças Armadas em uma espécie de “Grande Muralha de Aço”.
Sobre os assuntos envolvendo a independência de Taiwan — ilha autogovernada que a China reivindica o território —, o governo chinês tem lutado contra os movimentos e se opondo a interferências externas.
A China pede para que os Estados Unidos não se envolva com líderes da resistência taiwanesa, sendo isso considerado como um apoio à separação. Desde a visita a Taiwan da presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, o país segue organizando militares ao redor da ilha e fazendo manobras de disparos na região.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.