A Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado aprovou hoje (6) o nome do embaixador Carlos Alberto França, que foi ministro das Relações Exteriores durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, como titular da embaixada brasileira no Canadá.
O nome de França foi aprovado por 11 votos a favor e nenhum contrário e segue agora para votação em plenário. A indicação para a embaixada no Canadá foi feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em sabatina na comissão, França destacou o Canadá como um dos maiores fornecedores de fertilizantes para o Brasil e que tem o potencial de aumentar a exportação de carnes ao país norte-americano.
“Queremos ampliar a [venda de] carne bovina e suína ao mercado canadense. Carne suína, hoje, só quem pode exportar é o estado de Santa Catarina, mas estamos tratando para que outros estados, como Paraná, Amazonas e Mato Grosso, possam também. Estão livres da febre aftosa”, disse o embaixador.
Ele também explicou que irá trabalhar por um acordo entre Brasil e Canadá na área de intercâmbio educacional, uma vez que o país do norte “é um dos principais destinos dos estudantes de ensino médio que vão aprender línguas, mas também de graduação e pós-graduação”.
A CRE do Senado aprovou nesta quinta-feira (6) também o nome do embaixador Eduardo Ricardo Gradilone Neto para a embaixada do Brasil no Irã, bem como Paulo Roberto Campos Tarrisse da Fontoura cumulativamente para as embaixadas na Bulgária e na Macedônia do Norte.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.