Celso Sabino (União Brasil – PA), deputado Federal pelo Pará, deve assumir o Ministério do Turismo após a pressão do União Brasil para dar apoio do Palácio do Planalto no Congresso Nacional. Ele irá substituir Daniela Carneiro , chefe da pasta que deixou a legenda após polêmicas sobre o comando do diretório do Rio de Janeiro.
Daniela pediu desfiliação do União Brasil em abril, mas precisa aguardar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral para oficializar a saída. Ela tem negociações avançadas com o Republicanos.
Quem é Celso Sabino?
Celso Sabino de Oliveira é ex-tucano, evangélico, aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e esteve lado a lado com o Jair Bolsonaro (PL) durante os quatro anos de governo.
Sabino iniciou a vida política em 2011, aos 44 anos, quando foi eleito deputado estadual suplente em Belém, pelo antigo PR. No ano seguinte, foi nomeado secretário estadual na Seter (Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda). Já em 2013, o paraense se filiou ao PSDB e foi eleito deputado estadual.
Nas eleições de 2018, Sabino foi eleito deputado federal pelo PSDB. Um dos principais aliados de Aécio Neves (MG) na Câmara dos Deputados, o paraense foi o relator do pedido de expulsão do mineiro em 2019, que acabou rejeitado pela Executiva da sigla.
Em 2020, o deputado postou uma foto ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro — o que incomodou os tucanos. Apesar de não explicitar o apoio ao ex-mandatário, Sabino afirmou ser “A favor do Brasil”. Em 2021, ele anunciou a saída do partido.
Celso Sabino chegou a viajar com o ex-presidente e apoiá-lo em decisões durante a pandemia, como a indicação de Marcelo Queiroga a pasta da Saúde.
A relação de Sabino com Bolsonaro também foi evidenciada pelas grandes quantias do Orçamento Secreto direcionadas ao político. Sabino se beneficiou de, ao menos, R$ 27,2 milhões de verbas em 2022. No mesmo ano, o parlamentar esteve entre os 30 deputados federais que mais indicaram recursos — R$ 54,1 milhões.
Ainda, Celso Sabino já teve conflitos com Lula no passado. Em 2016, nas redes sociais, ele condenou a indicação de Lula como ministro da Casa Civil pela então presidente Dilma Rousseff (PT). Sabino chegou a insinuar que existia uma estratégia do PT para que o petista, investigado pela operação Lava Jato, conseguisse garantir foro privilegiado.
Em junho deste ano, Sabino apagou a publicação contra Lula. Na postagem, ele se referiu a Lula como “homem que poderia ser preso por crimes como lavagem de dinheiro”.
“Aconteceu o que era previsto. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acaba de ser empossado como novo ministro da presidente Dilma, ele assume a casa Civil. Sem ouvir o clamor das ruas, sem observar aquilo que os cidadãos e cidadãs brasileiras pedem. A chefa do executivo nacional aceitou a manobra do seu partido para garantir o foro privilegiado ao homem que poderia ser preso por crimes como lavagem de dinheiro, para não citar outros. Assim caminha a atual conjuntura política brasileira”, dizia a publicação apagada.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.