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POLÍCIA

Autor de homicídio de decorador em Cuiabá é condenado a 16 anos de prisão

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O autor do homicídio do decorador Edinalmo Alves de Oliveira, morto há quase cinco anos na Capital, foi condenado em Tribunal do Júri da 1a Vara Criminal a 16 anos e seis meses de reclusão. O julgamento do réu foi realizado nesta terça-feira (04.07) pelos crimes de homicídio, furto e ocultação de cadáver.

Fábio Machado de Oliveira foi condenado, em 2020, a 21 anos de prisão pelo crime de roubo seguido de morte, contudo, a sentença foi anulada pelo Tribunal de Justiça e o crime passou a ser tratado como homicídio.

Ednalmo tinha 53 anos e morava no bairro Coophamil, em Cuiabá. O corpo dele foi encontrado em uma área de mata, no bairro Nova Várzea Grande, mais de um mês após seu desaparecimento.

O decorador deixou de fazer contato com familiares no dia 17 de outubro daquele ano. Um familiar da vítima procurou a Polícia Civil no dia 22 de outubro relatando que Ednalmo tinha sido visto com um amigo. Um irmão da vítima contou que ela morava sozinha e não costumava passar muitos dias sem dar notícias, o que causou estranheza na família, além do fato do celular estar desligado e seu veículo, um Ford Ka sedan dourado, ter também sumido.

A partir da investigação presidida à época pelo delegado Caio Fernando Albuquerque, a equipe policial reuniu informações que levaram ao autor do crime, Fábio Machado.

Morte torpe

Na semana seguinte ao desaparecimento de Edinalmo, a Polícia Civil apurou que o veículo estava em posse de Fábio, que foi preso. Além do carro, que ele tentava vender, o autor do crime estava com um cartão da vítima, fazendo saques e empréstimos em agências bancárias.

Desde o início da investigação, a Polícia Civil trabalhou com a hipótese de a vítima estar morta. Conforme apurou a equipe policial, no dia do crime, uma quinta-feira, o réu teria descoberto que a vítima se relacionava com outras pessoas o que teria, em tese, motivado uma discussão entre ambos.

De acordo com o delegado Caio Fernando, o réu confessou que esganou a vítima até o decorador desfalecer. Quando Edinalmo recobrou a consciência, o réu tornou a esganá-lo até matá-lo, pois, segundo alegou, estava com muita raiva.

Fábio deixou o apartamento da vítima e retornou no dia seguinte, pela manhã. Ao perceber o forte odor no local e que o corpo da vítima mais rígido, amarrou as pernas com um lençol, para diminuir o volume do corpo e retirá-lo do local sem levantar suspeitas. Depois disso, colocou o corpo da vítima na geladeira, sentada de cócoras, programou o eletrodoméstico para funcionar em temperatura máxima e deixou novamente o apartamento.

No sábado, dia 20 de outubro de 2018, retornou ao apartamento da vítima e já não havia mais odor. Retirou o corpo e o amarrou ao lençol, em forma de uma trouxa para retirá-lo do local e antes de sair do apartamento limpou suas digitais. O réu colocou o corpo no porta-malas do veículo da vítima, trancou o apartamento e levou consigo as chaves, documentos, cartões de banco e o celular de Edinalmo. Seguiu com o corpo até um local de mata onde o o escondeu. No percurso, se desfez do celular.

Após matar a vítima e ocultar o cadáver, o réu ficou com o Ford KA Sedan e sacou todo o dinheiro que havia na conta bancária de Edinalmo. Nos dias seguintes, tentou sem sucesso vender o veículo.

Uma testemunha ouvida pela Polícia Civil declarou que réu foi até a sua loja com o carro furtado, inclusive, com um recibo que estava em branco, alegando que o veículo pertencia a um tio. Ao consultar os dados do veículo e do proprietário, a testemunha conseguiu contato com uma sobrinha da vítima, que confirmou a propriedade do veículo e informou que a vítima estava desaparecida.

Fábio foi preso pela Polícia Civil dias após o início da investigação e apontou a localização do corpo de Edinalmo, mesmo não confessando a morte da vítima.

O réu pelo homicídio de Edinalmo responde a outro processo na 2a Vara da Violência Doméstica de Cuiabá pelo delito de furto qualificado. Conforme a ação penal, em julho de 2018, ele subtraiu perfume, óculos de grau e aparelho de celular de uma mulher idosa, que conheceu por um aplicativo de relacionamento. A vítima narrou que combinou um encontro com o réu, em sua residência, onde ele compareceu, mas deu uma desculpa e foi embora. Logo em seguida, a mulher percebeu a falta dos objetos.

“O comportamento do réu demonstra incomum e assustadora tranquilidade, a denotar extrema frieza na execução do delito, assim como após o homicídio, fatores que apontam maior gravidade da sua conduta”, apontou a magistrada Mônica Perri, que presidiu o Tribunal do Júri. A juíza negou ao réu que possa recorrer da decisão em liberdade.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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POLÍCIA

Operação Luz da Verdade resulta na prisão de três membros de organização criminosa em Santo Antônio de Leverger

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A Delegacia de Santo Antônio de Leverger deflagrou, na sexta-feira (20.09), a Operação Luz da Verdade, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa atuante no município.

A operação resultou na prisão de três membros de uma facção criminosa. Durante o cumprimento dos mandados de prisão, decretados pelo juízo da comarca local, o líder criminoso, identificado como Pedro Henrique Fogaça Almeida, de 33 anos, reagiu à abordagem das equipes policiais e acabou indo a óbito. Os policiais seguem em busca do quarto alvo da operação, que está foragido.

A operação contou com o apoio da equipe da Força Tática de Cuiabá e do 3º Batalhão de Santo Antônio de Leverger e faz parte de um esforço contínuo para combater o crime organizado.

De acordo com o delegado Jefferson Dias Chaves, a operação reforça o compromisso do Estado em responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

“Foi um passo importante para desmantelar essa organização criminosa que vinha atuando de forma impune na região. Continuaremos com os esforços para capturar o foragido e garantir que todos os envolvidos sejam levados à justiça”.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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