A previsão é que ele seja liberado nas próximas horas.
Após a tempestade , o menino sofreu fraturas no rosto e nas pernas, mas responde bem ao tratamento.
Hoje pela manhã ele chamou pelo pai Ariel, que morreu na tragédia . O menino também perdeu a mãe, Maria da Conceição Gomes da Silva.
“Ele não fala nada sobre a noite da tempestade, é muito novinho para lembrar disso. Mas hoje ao ser medicado chamou pelo pai. Estou aqui ao lado dele”, disse o tio, Benedito Gomes, de 45 anos, ao jornal O Globo .
“Trabalhei para tentar salvar as pessoas, mas não consegui tirar ninguém com vida das casas”, afirmou Benedito, que é carpinteiro e morava na região da Vila Sahy, uma das mais afetadas. “Fisicamente estou bem, mas de resto, não estou.”
Benedito disse querer a guarda da criança assim que ela se recuperar e deixar o hospital. “Se Deus quiser, ele vai vencer”, afirmou.
Até o momento, 38 corpos já foram identificados e liberados para o sepultamento. No total, são 13 homens adultos, 12 mulheres adultas e 13 crianças.
Além dos mortos, os alagamentos e deslizamentos de terra deixaram mais de 1.730 desalojados e 1.799 desabrigados em todo o estado.
Os trabalhos de busca continuam e ocorrem principalmente em bairros da costa sul da cidade de São Sebastião e Juquehy. Durante a última terça-feira (21), as buscas chegaram a ser suspensas por conta de novas chuvas na cidade de São Sebastião. Havia risco de novos deslizamentos de terra na cidade. No entanto, a partir das 22h os trabalhos foram retomados e seguiram pela madrugada.
Veja aqui como doar para as vítimas das chuvas no litoral norte de São Paulo .
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.