Um novo produto aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) irá auxiliar no diagnóstico da febre maculosa. O Kit IBMP Biomol Rickettsiose, um PCR em tempo real fabricado no Brasil, detecta marcadores genéticos das bactérias responsáveis pela doença.
O novo PCR, desenvolvido pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) torna-se o segundo produto registrado no Brasil para diagnosticar a febre maculosa. Em 2020, a Anvisa aprovou o Família Kit de Detecção por PCR em Tempo Real VIASURE, um teste que combina fatores clínicos e epidemiológicos para auxiliar no diagnóstico de doenças transmitidas por carrapatos.
“As doenças transmitidas por carrapatos compreendem um grupo de infecções transmitidas aos seres humanos pela picada de carrapatos infectados por bactérias, vírus ou parasitas. Como a maioria das doenças transmitidas por carrapatos apresenta sintomas semelhantes, o diagnóstico pode ser problemático. Assim, os ensaios de PCR em tempo real representam uma ferramenta de diagnóstico importante para a detecção do agente causador”, diz a Anvisa, em nota.
Como ocorre a transmissão da febre maculosa?
A febre maculosa é uma doença infecciosa caracterizada por febre aguda e gravidade variável. Ela é transmitida pela picada do carrapato da espécie Amblyomma cajennense, conhecido como carrapato-estrela, que carrega a bactéria chamada Rickettsia rickettsii.
Sintomas e tratamentos
A febre maculosa apresenta sintomas iniciais comuns, como febre, dor de cabeça, dores musculares e fadiga, o que pode ser confundido com outras infecções. No entanto, apesar dos sintomas iniciais parecerem temporários, a doença possui uma alta taxa de letalidade se não for tratada prontamente.
O tratamento deve ser iniciado imediatamente após o diagnóstico e geralmente tem a duração de sete dias, podendo exigir internação em muitos casos.
O atraso no início da terapia ou a falta de utilização dos medicamentos aumentam significativamente o risco já elevado de mortalidade.
Além dos sintomas mencionados, outros sinais da doença incluem tontura, fadiga, náuseas, vômitos, perda de apetite, diarreia, dor abdominal, dores musculares persistentes, inchaço, gangrena nos dedos e orelhas, bem como a possibilidade de pneumonia.
O Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCanMT) pede ajuda à sociedade para doação de alimentos e fraldas geriátricas. No momento, o estoque está em baixa de produtos como arroz, feijão, leite integral e vegetal, fubá, óleo, gelatina, suco concentrado, macarrão, azeite, açúcar e demais itens.
O HCanMT é referência no atendimento oncológico no estado, e, somente esse ano, já superou os 80 mil atendimentos em diversas especialidades. Para manter esse gigante mato-grossense, a unidade necessita de apoio em doações de empresas, parceiros e de toda a comunidade.
“Atualmente, servimos mais de mil refeições ao dia para pacientes, acompanhantes e colaboradores. Para ter uma ideia, o Hospital utiliza por mês duas toneladas de arroz, 650 quilos de feijão, 2.500 litros de leite integral, 3.450 caixinhas de gelatina e por aí vai. Lembrando que a alimentação equilibrada e completa é essencial para garantir a saúde dos pacientes”, aponta a Coordenadora de Nutrição do HCanMT Thalita Azambuja.
A unidade também está precisando muito de doação de fraldas adulto nos tamanhos M, G, X e XG. Em média, são usadas mais de 200 fraldas de cada tamanho por mês. O HCanMT pede que sejam doadas fraldas regulares, ou seja, aquelas comuns, uma vez que os modelos em formato “calcinha/cueca” são mais difíceis de vestir em pacientes acamados.
Quem puder ajudar o Hospital, basta levar as doações na Central de Captação da instituição de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, e sábado das 8h às 12h. Os interessados em ajudar, também podem fazer a doação por meio do PIX: 24.672.792/0001-09 (CNPJ) e solicitar o comprovante pelo WhatsApp (65) 98435-0386.
Mais informações pelo 3648-7567, (65) 98435-0386 ou di@hcancer.com.br