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Agronegócio

91,8% dos produtores rurais do Brasil seguem critérios ambientais, sociais e de governança

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Um estudo inédito realizado pela empresa Serasa Experian apontou que 91,8% dos mais de 337 mil produtores rurais no Brasil estão atuando em conformidade com os critérios ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês).

Segundo a pesquisa, o critério atende a uma das principais preocupações dos investidores e instituições financeiras, que é o desempenho ESG. O estudo da Serasa Experian revela que a esmagadora maioria dos produtores rurais no país está se adaptando às demandas socioambientais, garantindo a sustentabilidade das atividades agropecuárias e o cumprimento das regulamentações.

O cumprimento dos critérios ESG é um fator crucial para a obtenção de financiamentos e investimentos, uma vez que demonstra o comprometimento dos produtores com a responsabilidade ambiental, a inclusão social e a transparência nas práticas de gestão. A pesquisa indica que a conscientização sobre a importância dessas questões tem se disseminado entre os produtores rurais, impulsionando a adoção de medidas que visam à preservação dos recursos naturais e à melhoria das condições sociais nas áreas rurais.

Os resultados do estudo evidenciam um cenário positivo para o setor agropecuário brasileiro, que busca cada vez mais alinhar suas atividades com as demandas e preocupações globais relacionadas à sustentabilidade. Além disso, a conformidade com os critérios ESG pode trazer benefícios econômicos, uma vez que a adoção de práticas sustentáveis tende a atrair investimentos e parcerias comerciais com empresas que valorizam a responsabilidade socioambiental.

Diante desse cenário, o estudo da Serasa Experian reforça a importância do engajamento contínuo dos produtores rurais na adoção de medidas sustentáveis e do estabelecimento de parcerias com instituições financeiras e investidores que priorizam os critérios ESG. Essa conjunção de esforços é fundamental para garantir um desenvolvimento agrícola equilibrado, que promova a conservação ambiental, a inclusão social e a governança transparente no campo.

Marcelo Pimenta, responsável pelo agronegócio na Serasa Experian, enfatizou a importância desse alto percentual, destacando que ele demonstra a capacidade de adaptação da agricultura brasileira às métricas ESG. “O que vemos é uma potência nacional que, em sua maioria, trabalha para viabilizar um modelo econômico mais sustentável. Por isso, entendemos a importância de utilizar a expertise em dados para trazer transparência sobre o segmento como um todo”, comentou.

ESG e tecnologia – Um dos avanços tecnológicos destacados no estudo é a integração de imagens de satélite no Score ESG desenvolvido pela Serasa Experian. Essa abordagem permite um monitoramento mais preciso das práticas socioambientais, capturando eventos como desmatamentos e queimadas.

Através do banco de imagens da Agrosatélite, empresa adquirida pela Serasa Experian, é possível obter dados detalhados que comprovam a situação ambiental agrícola, tornando o crédito mais acessível e sustentável em todo o país.

O estudo também avaliou o desempenho dos produtores em relação a três grandes commodities brasileiras: café, soja e cana-de-açúcar. Os resultados demonstraram que esses setores possuem um bom desempenho socioambiental, mesmo quando analisados separadamente. Por exemplo, 95,6% dos produtores de café, 93,3% dos produtores de cana-de-açúcar e 88,5% dos produtores de soja foram bem avaliados em relação aos critérios ESG.

O novo Plano Safra, que incentiva práticas agrícolas de baixo carbono deve acelerar o processo para garantir a evolução contínua na adoção de práticas sustentáveis pelos produtores, especialmente os pequenos agricultores.

O estudo foi baseado em uma amostra de 337.776 produtores rurais de todo o Brasil, abrangendo desde agricultores familiares até grandes exportadores. Diferente de estudos anteriores, que avaliaram apenas indivíduos que buscaram crédito ou seguro agrícola, essa pesquisa ofereceu uma visão mais abrangente do agronegócio brasileiro, focando nas três principais commodities do país: café, cana-de-açúcar e soja.

Sobre a Serasa Experian: A Serasa Experian é líder na América Latina em serviços de informações para apoio na tomada de decisões das empresas. No Brasil, é reconhecida como uma solução completa para todas as etapas do ciclo de negócios, desde a prospecção até a cobrança. A empresa combina a tradição e a força do nome Serasa com a liderança global da Experian. Ela atende a 500 mil clientes diretos e indiretos, respondendo diariamente a 6 milhões de consultas e protegendo 100 milhões de transações contra fraudes por mês.

Com sede em Dublin, Irlanda, a Experian emprega cerca de 21.700 pessoas em 30 países e é líder mundial em serviços de informação. Por meio de seus recursos de inteligência e tecnologia, a empresa capacita consumidores e empresas a gerenciarem seus dados com confiança, tomando decisões mais inteligentes e prevenindo fraudes e crimes.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

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A carne de frango está no nível mais competitivo frente à suína em quatro anos, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até o dia 19 de novembro, o frango inteiro era vendido, em média, por R$ 6,68 a menos por quilo do que a carcaça especial suína. Esta diferença é 14,4% maior do que a registrada em outubro, destacando o aumento da competitividade do frango.

Os pesquisadores do Cepea apontam que essa competitividade crescente ocorre principalmente porque os preços da carne suína têm subido de forma mais acentuada do que os da proteína avícola. Este movimento reflete um cenário de encarecimento dos custos de produção da carne suína, que acabam sendo repassados ao consumidor final.

O frango também leva vantagem quando comparado à carne bovina. Em novembro, a carne bovina apresentou valorizações significativas, tornando o frango uma opção mais acessível aos consumidores. O aumento dos preços da carne bovina reforça a preferência do consumidor pelo frango, uma alternativa mais econômica em tempos de alta nas outras proteínas.

Este cenário destaca a relevância da carne de frango no mercado nacional. Além de ser uma opção mais econômica, o frango se mantém competitivo e é frequentemente escolhido por consumidores que buscam equilíbrio entre qualidade e preço. A acessibilidade e o valor nutricional do frango continuam a impulsionar sua demanda, especialmente em um momento em que outras proteínas estão mais caras.

A crescente competitividade do frango reflete não apenas uma mudança nos hábitos de consumo, mas também uma adaptação das cadeias produtivas às novas realidades econômicas. A eficiência na produção de frango, aliada a custos de produção relativamente menores, possibilita que essa proteína seja oferecida a preços mais competitivos no mercado.

Em resumo, a carne de frango se consolida como uma alternativa econômica e de alta demanda no Brasil, mantendo-se à frente das carnes suína e bovina em termos de preço e acessibilidade. Este cenário é reforçado pelos dados do Cepea, que indicam uma tendência contínua de valorização do frango, tornando-o um componente essencial da dieta dos brasileiros e uma peça chave na economia nacional.

Fonte: Pensar Agro

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