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MATO GROSSO

Prefeito de Campo Verde elogia promoção de Círculos da Paz pelo Judiciário

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O corregedor-geral da Justiça de Mato Grosso, desembargador Juvenal Pereira da Silva, e o juiz-auxiliar Lídio Modesto da Silva Filho, foram recebidos pelo prefeito de Campo Verde, Alexandre Lopes, por ocasião do Programa Corregedoria Participativa, quinta-feira (29). O encontro visa estreitar laços e abrir espaço para o diálogo entre o Poder Judiciário e Executivo Municipal.
 
Entre as pautas abordadas, o gestor municipal destacou a realização dos Círculos de Construção de Paz por meio da Justiça Restaurativa, desenvolvido pelo Poder Judiciário de Mato Grosso. “Eu sou um entusiasta da Justiça Restaurativa aqui. Os números são impressionantes. Ver o Poder Judiciário indo até a sociedade, sem a formalização, indo como cidadão, como parte, é acolhedor e tem feito a diferença nas relações que estão sendo construídas em nossas escolas, unidades da saúde, secretarias e onde mais for preciso”, citou o prefeito.
 
Alexandre Lopes destacou ainda o preparo de toda equipe envolvida no projeto que presta atendimento especializado. “Por vezes há declarações espontâneas e suspeitas de abuso de menores, por exemplo, ou outro tipo de violação e todos aqui são muito preparados para atender da forma correta, com todo o cuidado que um caso desses requer. Existe uma metodologia, um acompanhamento, percepção e tratamento. A sociedade ganha muito”, avaliou o gestor.
 
O corregedor-geral afirmou que a presidente do Tribunal de Justiça (TJMT), desembargadora Clarice Claudino da Silva tem como meta difundir a cultura da pacificação social e a gestão de pessoas com olhar voltado para a valorização e cuidado com o ser humano. “A nossa presidente tem um olhar atento. Ela mesma é uma das facilitadoras de Círculo de Paz, um trabalho que tenho grande admiração. Essa dinâmica contribui para o fortalecimento das relações interpessoais. Aqui só ouvi elogios desse trabalho que acreditamos muito. Isso é muito bom, mostra que estamos no caminho certo.”
 
Programa – Em Campo Verde, o programa de pacificação “Eu e Você na Construção da Paz”, idealizado pela juíza e coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), Maria Lúcia Prati, foi construído em parceria com os Poderes Legislativo e Executivo. “A ideia do programa é a transformação do ambiente escolar por meio da Justiça Restaurativa com a aplicação dos Círculos de Construção de Paz. Isso tem mudado a relação entre alunos, professores e comunidade”, afirmou a magistrada.
 
Institucionalizado com a promulgação da Lei Municipal nº 2.866, de 09 de agosto de 2022, o Programa Municipal de Práticas de Construção de Paz nas Escolas Municipais, já atendeu 15 unidades de ensino da rede pública, com a realização de mais de 207 círculos de paz, e o atendimento de mais de 2,8 mil alunos, 172 educadores, seis adolescentes em conflitos com a lei, e 115 facilitadores foram formados. Neste cenário foram registradas 25 ocorrências.
 
Boas Práticas – “Eu e Você na Construção da Paz” está entre as boas práticas que concorrem este ano a 20ª edição do Prêmio Innovare, que reconhece o trabalho de profissionais do sistema de justiça, dedicados à construção de boas práticas e soluções criativas capazes de tornar a justiça mais humana e acessível à população.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Primeira imagem: Foto 1: Corregedor-geral da Justiça, desembargador Juvenal Pereira, posa ao lado do prefeito Alexandre Lopes, em frente ao paço municipal. Também estão na foto juiz auxiliar Lídio Modesto e o secretário de segurança pública do município Rosimar Bittencourt.
 
Gabriele Schimanoski
Assessoria de Comunicação CGJ-MT
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Mato Grosso ocupa 4º lugar na promoção da educação étnico-racial nas escolas, segundo MEC

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Mato Grosso é, mais uma vez, destaque nacional na educação pública. O Estado ocupa o 4º lugar no ranking de Promoção da Equidade Racial na Educação com uma média de 65,9 pontos, muito acima da média brasileira de 48 pontos. Os dados foram divulgados no início desta semana, pelo Ministério da Educação (MEC), como parte da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq).

Na frente de Mato Grosso, aparecem os Estados de Rondônia (66.5 pontos), Distrito Federal (66,9) e Ceará (66,1).

Para a elaboração do ranking, o MEC formulou o índice Erer (Educação para as relações étnico-raciais), que avalia ações implementadas para a formação de professores, gestão escolar, material didático e financiamento para a educação étnico-racial das escolas das redes estaduais e municipais de ensino do país.

É a primeira vez em que um instrumento de análise dessas políticas educacionais é elaborado desde a criação da Lei nº 10.639/2003 (mais tarde alterada pela Lei nº 11.645/2008), que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas.¿

Segundo o diagnóstico, 16 das 27 redes estaduais de ensino (59,3%) disseram levar em consideração o efeito do racismo no desempenho dos alunos ou formular políticas para combater as desigualdades na aprendizagem. Já entre os municípios, 58,6% disseram levar isso em conta.

Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, o resultado reflete as ações que valorizam a diversidade e combatem a discriminação como parte do Programa EducAção 10 Anos e da Política Antirracista desenvolvida em todas as 648 escolas da Rede Estadual, que incluem 05 unidades quilombolas e 70 indígenas.

“Fazemos uma abordagem da temática étnico-racial de forma transversal e contínua no currículo escolar ao longo de todo o ano letivo nas unidades escolares do estado”, disse.

Ações da Seduc

Em Mato Grosso, as ações de educação étnico-racial estão alinhadas à Política Antirracista e foram incorporadas aos Projetos Político-Pedagógicos (PPPs) das escolas. Como apoio pedagógico, estão disponíveis em formato online o Caderno Pedagógico, as eletivas Ciências e Saberes Quilombolas Educação Escolar Quilombola e o Caderno Pedagógico: Educação Escolar Quilombola para os anos finais do Ensino Fundamental e todo o Ensino Médio.

Em 2024, a Seduc ofertou 340 horas em 15 cursos de formação a profissionais atuantes em todas as funções, sendo 03 deles em que a temática central foi equidade. Nos demais, o tema foi trabalhado de maneira indireta com focos similares ou complementares, atendendo mais de 25 mil servidores, o que representa 70% da rede.

Alan Porto destacou também que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) vai lançar, na primeira semana de dezembro, a cartilha “Mato Grosso: Por uma Educação Antirracista”. O material será disponibilizado em formato online e marcará um momento estratégico para desassociar o tratamento dessa temática exclusivamente ao mês de novembro, quando se comemora o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro.

Outra ação nesse sentido, que está em andamento, é o curso de Formação para Docência e Gestão para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Quilombolas, através do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso e o MEC. Serão ofertadas 3.750 vagas gratuitas. As inscrições encerram-se no dia 15 de dezembro de 2024, e a aula inaugural será realizada no dia 05 de dezembro, com transmissão pelo YouTube.

Para o ano de 2025, a Seduc também planejou um cronograma de ações com encontros presenciais e virtuais para reforçar a importância de integrar essas temáticas às práticas pedagógicas de maneira contínua e efetiva.

“Com isso, a rede estadual de ensino reafirma o compromisso com uma educação mais inclusiva, plural e consciente, promovendo o letramento racial e valorizando as contribuições históricas e culturais dos povos afro-brasileiros, africanos e indígenas, conforme determina a legislação vigente. Uma realidade que começa na matrícula com a declaração de raça dos estudantes, garantindo informações completas e atualizadas”, conclui Alan Porto.

Fonte: Governo MT – MT

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