“Nossos policiais, gendarmes e bombeiros mais uma vez enfrentaram bravamente uma violência incomum. Seguindo minhas instruções firmes, eles fizeram 667 prisões”, disse o ministro do Interior, Gérald Darmanin, nas redes sociais.
Segundo Darmanin, 249 agentes ficaram feridos, sem nenhum caso grave.
A reunião de crise será às 13h (11h no BR) em Paris. O encontro interrompe a agenda de Macron, que participaria de uma cúpula em Bruxelas com colegas da União Europeia (UE).
Ontem, o líder francês escreveu no Twitter que a “violência contra delegacias, escolas, prefeituras, contra a República é injustificável”.
Segundo a mídia local, o governo convocou 40 mil agentes em toda França para tentar conter a onda de violência.
O caso
Centenas de franceses foram às ruas após um jovem de 17 anos ser baleado durante uma abordagem policiais em Paris. Os manifestantes incendiaram veículos, atiraram pedras e dispararam fogos de artifício contra os policiais.
O agente que atirou no adolescente foi colocado sob custódia nessa terça-feira (27) depois que o garoto morreu no hospital.
Naël estava no carro com outras duas pessoas no momento em que foram parados em uma blitz policial, segundo os promotores de Justiça envolvidos no caso.
Na abordagem, ele teria ligado novamente o veículo e acelerado, o que teria apresentado perigo físico aos policiais. “Foi nesse contexto que o policial usou sua arma de fogo”, disse o chefe da polícia de Paris, Laurent Nunez.
A versão, no entanto, foi contestada pela família do jovem com um vídeo que mostra dois policiais na lateral do veículo e, enquanto um segura a porta, o outro mantém a arma apontada para o motorista. Quando o carro acelera, o policial dispara.
Duas investigações foram abertas pela Inspeção-Geral da Polícia Nacional para apurar o caso.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.