Um foragido da Justiça de Mato Grosso do Sul, condenado a mais de 20 anos de prisão por crime de estupro de vulnerável, teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil de Mato Grosso, na manhã desta quinta-feira (29.06), em uma ação conjunta da Gerência Estadual de Polinter (Gepol) e Gerência de Operações Especiais (GOE).
O suspeito de 68 anos estava com mandado de prisão por condenação decretado pela Justiça de Mato Grosso do Sul pelo crime de estupro de vulnerável, ocorrido no ano de 2010, tendo como vítima a sua enteada, na época de 13 anos de idade.
As investigações apontaram que a vítima era abusada pelo suspeito desde os 10 anos de idade, chegando a engravidar do padrasto e sendo forçada a fazer um aborto, durante o período em que sofreu os abusos.
Após troca de informações entre os policiais civis do estado de Mato Grosso do Sul e o Núcleo de Inteligência da (GOE) foi possível identificar o imóvel onde o suspeito estava escondido, no bairro Jardim Leblon, em Cuiabá.
Após diversas diligências de vigilância e monitoramento do endereço, os policiais da Polinter e da GOE conseguiram localizar o foragido, na manhã desta quinta-feira (29), dando efetivo cumprimento ao mandado de prisão.
Após ter a ordem judicial cumprida, o preso foi conduzido à Polinter e posteriormente encaminhado para audiência de custódia, ficando à disposição da Justiça.
A equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis prendeu, nesta segunda-feira (25.11), uma mulher investigada em três operações da Polícia Civil contra o tráfico de drogas e organização criminosa na região sul do Estado.
P.M.K., de 29 anos, foi localizada pela equipe policial em uma universidade privada de Rondonópolis, onde ela apresentaria o trabalho de conclusão do curso de direito. O mandado de prisão preventiva foi decretado pela 7a Vara Criminal de Cuiabá.
Conforme as investigações da Derf de Rondonópolis, a mulher integra uma organização criminosa e era responsável pelas finanças da associação formada para gerir o tráfico de drogas na região central da cidade.
Ela e o marido, W.H.L.R., que está detido na Penitenciária da Mata Grande, foram identificados como responsáveis pela distribuição de drogas em Rondonópolis e em outras cidades da região Sul de Mato Grosso. A investigada foi presa pela Derf anteriormente pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico e integrar organização criminosa. P.M.K. foi investigada pela DHPP de Rondonópolis por tortura e homicídios praticados pela facção criminosa.
Operações policiais
P.M.K. é investigada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Rondonópolis desde 2019. Ela foi alvo naquele ano da Operação Reditus, de combate à organização criminosa e associação para o tráfico de drogas. A Reditus foi deflagrada para cumprimento de 108 ordens judiciais, sendo 67 mandados de prisão preventiva e 41 de busca e apreensão domiciliar. Foram presos na ocasião 57 alvos nas cidades de Rondonópolis, Pedra Preta, Cuiabá (MT) e Amambai (MS).
Na Operação Rouge, também contra organização criminosa e associação para o tráfico, a investigada foi alvo de prisão. Deflagrada em novembro de 2020 pela Polícia Civil, a operação foi realizada para reprimir crimes praticados e desarticular uma facção criminosa na região. Foram efetuadas 14 prisões preventivas e 15 buscas contra os alvos investigados.
Já a Operação Nova Canaã, deflagrada há um ano, a Derf cumpriu 26 buscas e três prisões contra um grupo que tinha pontos de vendas de drogas em várias áreas da cidade, como no centro de Rondonópolis e no bairro Nova Canaã.
Em 2021, a Derf cumpriu buscas no endereço da investigada, que resultaram na apreensão de R$ 45.300 mil, provenientes do tráfico de drogas.