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MATO GROSSO

Parque Estadual da Serra Azul e APA Pé da Serra intensificam monitoramento para evitar incêndios florestais no período de seca

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Equipes de vigilância e servidores do Parque Estadual da Serra Azul e da Área de Proteção Ambiental Pé da Serra, localizados em Barra do Garças (520 km de Cuiabá), intensificaram as ações de monitoramento para o controle de incêndios florestais no período de seca.

A fiscalização é realizada por meio da sala de monitoramento, que possui câmeras que foram dispostas de forma estratégica nas regiões de maior risco. Os equipamentos permitem a verificação de qualquer possível foco de calor, possibilitando o acionamento do Corpo de Bombeiros de forma imediata. Neste período de estiagem, as ações de vigilância acontecem em tempo integral.

Cristiane Schnepfleitner, gerente do Parque Estadual da Serra Azul, explica que a unidade de conservação está localizada em uma area de serra, o que facilita a propagação de incêndios. Por isso, exige atenção redobrada no período de estiagem.

“O monitoramento é muito importante. É o passo pilar da proteção de qualquer unidade de conservação e permite antecipar os riscos de danos, especialmente neste período de seca, permitindo uma resposta em tempo hábil para a contenção e combate dos focos de calor, chegando à responsabilização”.

Para realizar o monitoramento, a gestão conta com o apoio do Corpo de Bombeiros, Ministério Público Estadual (MPE), Fundo Brasileiro Para a Biodiversidade (Funbio) e da empresa Infobarra.

*Texto com supervisão de Renata Prata

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Escola da rede estadual cria projeto de recuperação de nascentes em Nova Monte Verde

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A comunidade da Escola Estadual Professora Neide Enara Sima, em Nova Monte Verde (a 944 km de Cuiabá), criou o projeto “Adote uma Nascente – Águas do Futuro” para recuperação das fontes de água de rios e córregos do município.

Criado neste ano, o projeto surgiu de forma interdisciplinar nas matérias eletivas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza com o objetivo de identificar e caracterizar as principais fontes causadoras de impactos ambientais nas nascentes urbanas e rurais do município, em um raio de 10 quilômetros ao redor da escola.

“A escola foi além da identificação das áreas degradadas e da criação de um banco de dados. Com o envolvimento de 60 alunos do ensino fundamental e médio, iniciamos a recuperação da vegetação ciliar em 100% das áreas aderentes ao projeto e já temos mais de 100 mudas de árvores plantadas crescendo de forma vistosa. Ano que vem vamos dobrar essa quantidade”, explicou a coordenadora do projeto, professora Patrícia Inácio Passos.

A professora comentou também que a promoção da consciência ambiental, iniciada por 60 estudantes do projeto, agora atinge os demais 488 alunos da escola. “Nosso objetivo para 2025 é engajar 100% das turmas do ensino médio, além de estender o projeto às salas anexas que ficam fora do perímetro urbano”, completou.

Para iniciar a recuperação ambiental das fontes de água, o projeto baseou-se nas orientações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e no apoio da gestão escolar, da coordenação pedagógica e dos demais professores.

“Me sinto em uma experiência diferente vendo na prática que estamos ajudando a natureza a se recuperar. Estamos deixando um impacto positivo e um bom exemplo. Demonstramos que pequenas atitudes, como a de plantar uma muda de árvore, podem ajudar o meio ambiente a se equilibrar”, disse a estudante Rafaela Rubi Moreira Marcon, de 17 anos.

Já a aluna Lorena Colnaghi Bazani, de 18 anos, avaliou que o projeto a fez “entender melhor como a preservação das nascentes afeta tudo ao nosso redor”.

“Participar do projeto foi uma experiência transformadora. Senti-me privilegiada em fazer parte de uma iniciativa tão importante para o futuro da nossa cidade e do planeta. Plantar cada árvore foi um ato de esperança e um compromisso com a sustentabilidade”, comentou também a estudante Rafaela Rubi Moreira Marcon, de 18 anos.

De acordo com o diretor da escola, professor Valdinei de Oliveira Prado, as iniciativas têm sua importância por promover o protagonismo juvenil na resolução de problemas do meio ambiente, principalmente no contexto da degradação ambiental de nascentes.

“Estamos realizando uma aprendizagem diferenciada que vai estimular as potencialidades dos nossos jovens e crianças, além de contribuir no contexto socioambiental em que vivem”, concluiu.

Fonte: Governo MT – MT

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