O Brasil ficou abaixo da projeção da Organização das Nações Unidas (ONU) em relação ao índice de crescimento populacional, considerando os dados do Censo de 2022 divulgados nesta quarta-feira (28).
Mesmo assim, o Brasil continua sendo o sétimo país mais populoso do mundo e, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), teve o maior crescimento populacional de sua história nos últimos 12 anos.
Atualmente são 90,6 milhões de residências, número que revela alta de 34% se comparado ao ano de 2010, diz o Censo. A alta no número de domicílios revela um novo padrão: se em 2010 o número médio de residentes em uma casa era de 3,31, hoje é de 2,79.
Na comparação de crescimento demográfico, a alta foi de apenas 6,4%. Em 2010, a população era de 190,7 milhões de habitantes.
Os 10 países mais populosos do mundo atualmente são: China, com 1,426 bilhão; Índia, com 1,412 bilhão; EUA, com 337 milhões; Indonésia, com 275 milhões; Paquistão, com 234 milhões; Nigéria, com 216 milhões; Brasil, com 203 milhões (dados do IBGE); Bangladesh, com 170 milhões; Rússia, com 145 milhões; e México, com 127 milhões.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.