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MATO GROSSO

Flor Ribeirinha apresenta projeto de restruturação da comunidade cultural à primeira-dama de MT e ao governador

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O projeto de reestruturação da comunidade cultural Flor Ribeirinha foi apresentado recentemente à primeira-dama de MT, Virginia Mendes e ao governador Mauro Mendes pelos representantes da Associação Flor Ribeirinha, netos da fundadora Domingas Leonor, Avinner Brandão (gestor Cultural) e Jonnhy Brandão (diretor- administrativo). A finalidade é ampliar e reformar a sede localizada na comunidade São Gonçalo Beira Rio. O secretário-chefe da Casa Civil Mauro Carvalho também participou da reunião.

Atualmente, o local atende os ensaios do grupo folclórico Flor Ribeirinha, que este ano completa 30 anos, é tricampeão mundial em festivais internacionais, além de receber os projetos sociais Semente Ribeirinha, que tem a primeira-dama Virginia Mendes como madrinha, Flor da Idade, voltado para os idosos, e Vivência para Jovens. Também funcionam no local o curso de Corte e Costura, a formação de professores e o núcleo administrativo. Ao todo 300 pessoas participam dos projetos desenvolvidos no espaço.

Para a primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, madrinha do projeto e articuladora dos recursos para execução, a reforma e ampliação são necessários para a instituição. O grupo folclórico é parte da cultura mato-grossense e brasileira.

“O projeto de reforma e ampliação é muito bonito, inovador e sustentável. Fiz questão de trazê-los até o governador Mauro Mendes, para que ele conhecesse o projeto junto comigo. Com uma estrutura apropriada mais pessoas serão atendidas. O trabalho social e cultural que o Flor Ribeirinha dedica ao nosso Estado é de extrema importância”, ressaltou a primeira-dama Virginia Mendes.

A primeira-dama do Estado destacou a atuação de dona Domingas, fundadora da associação. “Dona Domingas é uma mulher iluminada e dedicada às causas sociais. Para nós é um grande orgulho ver o Flor Ribeirinha levar nossa cultura”, destacou.

O diretor-administrativo do Flor Ribeirinha ressaltou a importância do apoio da primeira-dama Virginia Mendes para a comunidade Flor Ribeirinha. “Ter o apoio da primeira-dama do Estado é extremamente importante, ela é presente na história do Flor Ribeirinha e é nossa madrinha. Então, não poderíamos iniciar esse planejamento sem o conhecimento dela. Gratidão à dona Virginia e ao governador Mauro Mendes pelo espaço”.

“A comunidade tem orgulho de fazer parte dessa cultura, de falar que produzem cerâmica e são da comunidade São Gonçalo Beira Rio, bem como o orgulho dos cururueiros, de quem confecciona as violas de cocho e de quem dança e canta o siriri”.

Sobre o Flor Ribeirinha

Arquivo Flor Ribeirinha: Foto divulgação

O Flor Ribeirinha é considerado uma escola da cultura mato-grossense, com um espaço de salvaguarda do patrimônio cultural e acolhimento com apresentações das danças populares, valorizando a história do Flor Ribeirinha e artistas do estado. O primeiro título conquistado no ano de 2017, em Istambul na Turquia, mudou a perspectiva do grupo com relação a participação dos festivais. A partir daí aflorou a vontade das conquistas pelos títulos. Em 2021 conquistaram o bicampeonato na Polônia; e em 2022 na Bulgária alcançaram o tricampeonato. O grupo se prepara para as competições na Coreia do Sul no mês de outubro.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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