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Economia

Crédito do BID vai promover produção sustentável do Brasil

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Parte dos R$ 6 bilhões de empréstimos oriundos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para projetos de desenvolvimento sustentável no Brasil será aplicado no Pantanal e na Região Norte para promover o Brasil na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), em Belém, em novembro de 2025. Serão R$ 2 bilhões, o equivalente a US$400 milhões, para cada uma dessas regiões.

A informação foi divulgada nesta quarta-feira (28) pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Os programas para o Pantanal e para Região Norte estão em fase de construção junto ao BID. Porém, o valor global do crédito foi autorizado em 2022. Falta, ainda, definir os detalhes para implementação dos projetos. Além disso, o recurso precisa de aprovação do Senado e deve ser implementado em até seis anos.

“É algo que queremos deixar de legado durante o período do governo do presidente Lula, a implementação desses programas de produção sustentável”, disse à Agência Brasil o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. O ministro acrescentou que os recursos devem ser usados para recuperação de áreas ou biomas que tenham sofrido com intempéries climáticas ou com o avanço da degradação ambiental.

A linha de crédito para a Região Norte será destinada a programas de agroflorestas, que serão desenhados também pelos ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. Segundo o ministro Carlos Fávaro, a ideia do presidente Lula é mostrar ao mundo, durante a COP30, que é possível desenvolver a agropecuária preservando o meio ambiente.

“[São] Programas de agrofloresta e de desenvolvimento sustentável para o Norte do país e ancorado ali na região de Belém, para que isso seja uma vitrine para que o mundo possa conhecer os modelos brasileiros de produção sustentável durante a COP de 2025”, explicou o ministro à Agência Brasil.  

Pantanal

Outra parcela da linha de crédito disponibilizada pelo BID será usada no Pantanal nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Segundo Carlos Fávaro, as queimadas que consumiram o bioma nos últimos anos LINK 1 desestimulou a produção pecuária na região. Por isso, US$ 400 milhões serão destinados a projetos de recuperação, incentivo e produção sustentável no Pantanal.

AgroNordeste

Diferentemente dos programas destinados ao Norte e ao Pantanal, os empréstimos do BID para a Região Nordeste já estão na fase de assinatura de projetos. Foram destinados US$ 330 milhões ao programa AgroNordeste, que vai receber ainda um complemento de US$ 70 milhões.

O programa AgroNordeste prevê “aumentar a adoção de tecnologias agrícolas inteligentes para o clima, integrando os produtores nas cadeias de valor; aumentar a segurança jurídica e a regularização ambiental do imóvel rural e melhorar as condições fitossanitárias das fruticulturas”, segundo documento do BID.

Fonte: EBC Economia

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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