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Agronegócio

Presidentes da FPA e do Instituto do Agronegócio analisam Plano Safra 2023/2024

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Os presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion, e do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Resende, analisaram o Plano safra 20023/2024 lançado ontem (27.06) em Brasília.

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Lupion parabenizou o ‘esforço’ do governo federal, especialmente do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, na elaboração do Plano Safra. “Gostaria de destacar e parabenizar o esforço do governo, em especial do ministro Fávaro, em buscar entendimentos entre as diferentes pastas para atender a uma grande demanda de negócios no Plano Safra. O montante disponibilizado é significativo e merece nosso reconhecimento”, disse.

Deputado federal Pedro Lupion, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA)

Segundo Lupion, no entanto, é importante ressaltar a preocupação em relação ao volume de equalização de juros, uma vez que essa equalização é essencial para viabilizar de fato essa grande quantidade de negócios.

“Se a equalização for insuficiente, os recursos se esgotarão rapidamente e perderemos uma parte significativa do potencial de negócios que poderia ser alcançado. Precisaremos aguardar o lançamento do MDA amanhã para obter uma compreensão mais precisa desse montante disponível”, afirmou.

Lupion também fez questão de parabenizar a iniciativa de premiar com taxas menores os produtores mais sustentáveis. “Os produtores brasileiros cumprem a legislação ambiental mais eficiente e restritiva do mundo. Todos nós adotamos boas práticas em nossas propriedades, tanto em relação às áreas de preservação, quanto ao plantio direto e à proteção de nascentes. Vale ressaltar a importância do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e sua inscrição, que são fundamentais e indispensáveis. Portanto, devemos aplaudir e reconhecer amplamente que os produtores rurais brasileiros serão beneficiados, sem dúvida alguma”.

O presidente da FPA, diz que a banca sempre busca evitar o viés ideológico nas discussões. “Quando a ideologia entra em cena, as conversas se complicam e os desentendimentos surgem. É evidente que ao abordarmos os assuntos de forma técnica, conseguimos avançar. Hoje mesmo, durante o pronunciamento no Palácio, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reconheceu o esforço da nossa bancada da FPA nas negociações para garantir um Plano Safra adequado. Estamos envolvidos nas negociações, as pontes foram estabelecidas”, disse.

“É importante enfatizar que nossa frente não é política, mas sim técnica, focada especificamente em um setor que depende da atuação do governo. Portanto, buscamos nos despir ao máximo de questões partidárias, políticas e ideológicas para atender efetivamente às demandas técnicas do nosso setor”, completou.

INSTITUTO DO AGRONEGÓCIO – Isan Rezende, também viu com bons olhos o Plano safra 20023/2024. “Acho importante destacar dois pontos. Primeiro o montante disponibilizado, que é bastante significativo e vem de encontro às necessidades do setor; e segundo a questão é a inovação em trazer benefícios para o produtor rural que está legalmente constituído em termos ambientais”.

“Essa medida é extremamente positiva para o desenvolvimento sustentável do nosso setor por incentivar  a adoção de práticas responsáveis e contribuir para a construção de um agronegócio cada vez mais sustentável e alinhado com as demandas e preocupações globais. Trata-se de um passo importante na construção de uma agricultura e pecuária sustentáveis, que valorizam o equilíbrio entre a produção e a preservação ambiental. Além disso, gostaria de destacar a atuação do Ministro Fávaro que superou toda a questão ideológica e olhou objetivamente para as necessidades do setor”, completou Isan.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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