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BRASIL

UFRJ ajuda associações a tornar produtos rurais mais atrativos

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Cinco associações de produtores rurais certificadas com o registro de Indicação Geográfica (IG) participam de projeto piloto da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), junto com a Escola de Belas Artes, para tornar seus produtos mais atrativos.

O selo de IG, concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI), é entregue a produtos com características exclusivas dos locais ou regiões onde são fabricados.

Muitos produtos que receberam a certificação ganharam notoriedade nacional e aumento de consumo, como o queijo da Serra Canastra, em Minas Gerais, e a cachaça de Paraty, na Costa Verde Fluminense. Porém, isso não ocorre somente por causa do selo.

“Muitas vezes, faltam cuidados, melhorias na embalagem, na arte visual de como o produto vai ser apresentado ao consumidor. É aí que a UFRJ entra no projeto, junto com a Escola de Belas Artes, para se aproximar dessas indicações geográficas. Entender as características delas e pensar novas formas de apresentação”, explica a diretora do projeto Inova UFRJ, Kelyane Silva.

O trabalho envolve desde o estudo do site das associações produtoras até o redesign do produto, apresentação ao consumidor e o que atrai o público a comprar o produto. “Não adianta só ter as características inovadoras e peculiares do ambiente. Ele precisa também estar bem apresentado para que consiga atrair a atenção do consumidor, seja no mercado nacional ou no mercado externo, porque muitos desses produtos são destinados também à exportação”.

As cinco associações rurais selecionadas para o projeto são as rendas de agulha de lacê, feitas em Divina Pastora, em Sergipe; o açafrão de Mara Rosa, em Goiás; o guaraná de Maués, no Amazonas; o café produzido nas Matas de Minas, em Minas Gerais; e o socol, embutido de carne suína de Venda Nova do Imigrante, no Espírito Santo.

As propostas serão apresentadas em um evento de demonstração, na Inovateca, no Parque Tecnológico da UFRJ, em setembro. A intenção é que o projeto seja encerrado no segundo semestre.

A primeira fase envolveu estudo das características dos produtos e visitas dos alunos e professores aos produtores locais para identificação das especialidades. Para o coordenador acadêmico do projeto, Clorisval Pereira, da UFRJ, as melhorias que serão introduzidas contribuirão para tornar os cinco produtos mais conhecidos e mais competitivos.

Vinte e cinco estudantes dos cursos de graduação em Comunicação Visual Design, Design de Produto, Artes Visuais, Arquitetura e Engenharia de Produção participam do projeto.

A inciativa tem coordenação da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), responsável também pelo projeto global “IP for Young Designers”, que visa capacitar e habilitar estudantes na integração de conhecimentos e práticas de design, inovação e propriedade intelectual.

São parceiros do projeto o INPI, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com apoio do Parque Tecnológico da UFRJ e da WIPO/Japão.

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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