Connect with us

Agronegócio

FAO prevê crescimento da produção mundial de alimentos, impulsionada pelo agronegócio brasileiro

Publicado

em

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) divulgou seu relatório semestral sobre os mercados globais de alimentos, prevendo um aumento de 1,5% na conta global de alimentos em 2023, totalizando US$ 1,98 trilhão. Esse aumento é impulsionado pela produção agrícola brasileira e pelos preços globais, reduzindo a demanda por alimentos em diversos países.

A FAO destaca a importância de políticas e investimentos adequados para garantir a segurança alimentar, especialmente para as populações vulneráveis. As previsões favoráveis trazem alívio para países enfrentando pressões econômicas e sociais. No entanto, a monitoração constante e a busca por ações sustentáveis são necessárias para enfrentar futuros desafios e garantir a segurança alimentar em longo prazo.

O aumento de 1,5% na conta global de alimentos em 2023 é uma notícia positiva para o setor agrícola e o mercado global como um todo, demonstrando a importância de uma abordagem colaborativa para garantir a disponibilidade de alimentos e promover a estabilidade dos mercados em todo o mundo.

No setor de carne, estima-se que a produção mundial alcance 363,9 milhões de toneladas em 2023, um aumento de 1,1% em relação a 2022, quando foram produzidas 362,6 milhões de toneladas. Esse crescimento é impulsionado principalmente pelo aumento na produção de carne de aves, devido à crescente demanda e ao seu valor acessível.

A FAO também prevê um aumento na produção mundial de carne ovina na Ásia e Oceania, enquanto a produção de carne suína deve sofrer uma queda devido à redução na produção europeia causada pela peste suína africana, margens de produção mais fracas e uma demanda interna mais baixa.

Quanto à carne bovina, espera-se uma leve queda na produção global, influenciada pelo aumento dos custos de alimentação, escassez de pastagens e menor peso das carcaças em algumas das principais regiões produtoras.

Em relação ao comércio mundial de carne, estima-se que a quantidade negociada em 2023 seja em torno de 42 milhões de toneladas, mantendo-se estável em relação ao ano anterior.

A FAO destaca que Brasil e Austrália devem suprir grande parte do aumento da demanda global de carne, devido à alta disponibilidade de suprimentos exportáveis, status livre de doenças e preços competitivos.

Após atingir um pico histórico em junho de 2022, os preços internacionais da carne apresentaram uma tendência de queda na segunda metade do ano passado, devido à maior disponibilidade de exportação em alguns dos principais países exportadores, de acordo com a FAO.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo

Agronegócio

Projetos estadual e federal podem corrigir injustiças ambientais e impulsionar o agronegócio

Publicado

em

Por

Duas propostas legislativas — uma estadual e outra federal — prometem corrigir falhas históricas na classificação de biomas em Mato Grosso, aliviando os custos para produtores rurais e ampliando a competitividade do agronegócio no estado. A primeira, em tramitação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), reclassifica áreas dos biomas amazônico e cerrado, enquanto a segunda, na Câmara dos Deputados, visa retirar o estado da Amazônia Legal.

Atualmente, muitos produtores rurais em Mato Grosso precisam preservar até 80% de suas propriedades por estarem localizadas em áreas classificadas como floresta amazônica, mesmo em regiões de cerrado ou transição. Para ajustar essas áreas à realidade, os proprietários são obrigados a gastar altos valores com laudos técnicos para comprovar que suas terras pertencem ao bioma cerrado, onde a reserva legal exigida é de 35%.

A proposta estadual, aprovada em primeira votação, busca corrigir essas distorções ao redefinir os limites entre biomas. Se aprovada, permitirá que áreas erroneamente classificadas como floresta amazônica passem a ser reconhecidas como cerrado, alinhando a legislação ambiental à realidade no campo.

O deputado Carlos Avallone, presidente da Comissão de Meio Ambiente e autor da proposta, defende que a reclassificação é essencial para reduzir custos e ampliar a área disponível para produção agrícola. “Estamos corrigindo equívocos históricos que penalizam produtores que já preservam boa parte de suas terras. Essa mudança é técnica e necessária”, afirmou.

Produtores argumentam que, em muitas regiões de cerrado, onde é exigida a preservação de 80%, a vegetação é tratada como floresta de forma equivocada. Segundo lideranças do setor, isso encarece a produção e reduz a competitividade do Brasil no mercado global, especialmente diante das exigências internacionais.

Especialistas alertam que a reclassificação poderia abrir caminho para o desmatamento de até 10 milhões de hectares. Porém, produtores destacam que não se trata de “desmatamento indiscriminado”, mas de uma adequação técnica que garante a manutenção da preservação obrigatória de 35% em áreas de cerrado, conforme o Código Florestal.

Além disso, ambientalistas temem impactos na credibilidade do Brasil no mercado internacional, mas deputados como Juarez Costa, autor da proposta federal, ressaltam que o agronegócio brasileiro já adota padrões elevados de sustentabilidade.

No âmbito federal, o projeto de retirar Mato Grosso da Amazônia Legal promete aliviar ainda mais os custos para produtores, que seriam dispensados de preservar 80% de suas propriedades, como ocorre atualmente. Apesar do parecer contrário do deputado Coronel Chrisóstomo na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, o texto ainda será debatido em outras instâncias legislativas.

A segunda votação da proposta estadual será crucial para determinar o futuro da legislação ambiental em Mato Grosso. Se aprovada, representará um avanço na segurança jurídica dos produtores e um estímulo ao agronegócio, pilar econômico do estado. O debate revela a necessidade de equilibrar conservação ambiental e crescimento econômico em um dos principais estados produtores do Brasil.

O agronegócio mato-grossense, responsável por alimentar milhões de pessoas no Brasil e no mundo, reforça que ajustes como esses são indispensáveis para garantir sua sustentabilidade econômica e ambiental.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora