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MATO GROSSO

Idosos assistem ao jogo do Cuiabá contra Botafogo em ação de sensibilização da Setasc e Polícia Civil de MT

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Seis idosos do Abrigo Bom Jesus de Cuiabá assistiram ao jogo entre o Cuiabá Esporte Clube e o Botafogo, nesta quinta-feira (22.06), na Arena Pantanal, em Cuiabá. A ação fez parte da campanha Junho Violeta, realizada pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), com o apoio da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJC/MT) e do Dourado.

Além de conhecerem a Arena, os idosos também tiveram a oportunidade de conhecer a primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, que fez questão de cumprimentar e conversar um pouco com cada um.

“Foi maravilhoso estar na Arena com pessoas mais que especiais. Os idosos ali, todos felizes vendo o jogo, e aproveito para parabenizar a Polícia Civil por essa ação em parceria com a Setasc e Cuiabá Esporte Clube no combate à violência contra a pessoa idosa, uma das ações assistidas pelo programa SER Família Idoso. Foi uma noite muito linda”, destacou a primeira-dama do Estado, Virgínia Mendes.

A secretária da Setasc, Grasi Bugalho, também esteve presente na ação e agradeceu aos cuidadores dos idosos por disponibilizarem um tempo para estar com eles na Arena, assim como à equipe da Setasc e da PJC, em um momento importante de sensibilização. “É a primeira vez que eles têm a oportunidade de vir para a Arena, e ficamos muito felizes por proporcionar esse momento, que pra nós também é um momento especial, de reflexão e sensibilização quanto a prestação de serviços de cidadania com foco na prevenção da violência contra o idoso, e no respeito aos aos direitos humanos, a saúde, a segurança e o bem-estar da pessoa idosa”, disse.

Nenhum dos idosos conhecia a Arena Pantanal. Eles comentaram que já haviam assistido jogos quando o local ainda abrigava o antigo Estádio Governador José Fragelli, mais conhecido como “Verdão”, como é o caso do senhor Fernando Máximo Evangelista, de 81 anos, ex-atleta do Mixto Sport Club, conhecido como Fernandão. “Eu estava curioso de como era a Arena. Achei que nunca viria aqui. Eu joguei muito no Verdão, mas essa foi a primeira oportunidade de vir aqui na Arena Pantanal. Fiquei muito impressionado de como ficou a Arena, como é bonita, como é grande”, completou.

O delegado PJC da Delegacia Especializada de Delitos Contra a Pessoa Idosa (DEDCPI), Jefferson Dias Chaves, externou os agradecimentos ao governador Mauro Mendes e a primeira-dama Virginia Mendes pelo apoio na realização da ação. “Quando demos a ideia, o governador e à primeira-dama atenderam rapidamente e nos colocaram juntamente com a secretária Grasielle para comandar essa ação. Sem essa parceria entre a Polícia Civil e a Setasc nada disso poderia ocorrer. É uma parceria que está apenas no começo. Quero agradecer também a equipe da Delegacia Especializada de Delitos Contra a Pessoa Idosa (DEDCPI) pelo trabalho que vem sendo realizado”, concluiu.

A PJC foi parceira da ação promovida pela Setasc por meio do projeto “Polícia Civil em Cidadania”, que visa buscar apoio com parceiros institucionais como forma de disponibilizar os diversos serviços de cidadania à pessoa idosa. O Cuiabá cedeu as entradas para os idosos e seus acompanhantes.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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