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CIDADES

Vereador Elias Santos do MDB de Curvelândia/MT busca apoio para produtores rurais

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Da Redação

No dia 22 de junho deste ano, o Vereador Elias Santos, representando a Associação de Produtores Rurais do Assentamento São Saturnino (APRASS), realizou uma importante visita ao gabinete da Secretária de Estado de Agricultura Familiar do Estado de Mato Grosso, Teté Bezerra. O objetivo da visita foi solicitar apoio e viabilização de uma patrulha agrícola mecanizada para atender às necessidades dos produtores rurais da APRASS.

 

A APRASS é uma associação composta por produtores rurais que enfrentam desafios diários na produção agrícola, como a falta de recursos adequados para o manejo das terras. A aquisição de uma patrulha agrícola mecanizada seria um grande avanço para a comunidade, possibilitando melhorias na produtividade e eficiência do trabalho.

 

Durante a reunião, o Vereador Elias Santos expôs as dificuldades enfrentadas pelos produtores rurais da APRASS e ressaltou a importância da patrulha agrícola mecanizada como uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento agrícola da região. Ele destacou que a disponibilidade dessa maquinaria contribuiria significativamente para o aumento da produção e a redução dos custos de produção.

 

A Secretária de Estado de Agricultura Familiar, Teté Bezerra, ouviu atentamente as demandas apresentadas pelo Vereador Elias Santos e se comprometeu a analisar a solicitação da APRASS. Ela ressaltou a importância da agricultura familiar e afirmou que buscará alternativas para viabilizar a aquisição da patrulha agrícola mecanizada, considerando os recursos disponíveis e as necessidades dos produtores rurais da região.

 

A visita do Vereador Elias Santos ao gabinete da Secretária de Estado de Agricultura Familiar demonstra a preocupação e o empenho do representante político em buscar soluções para os problemas enfrentados pelos agricultores locais. A possível viabilização da patrulha agrícola mecanizada trará benefícios diretos para os produtores rurais da APRASS, impulsionando o desenvolvimento da agricultura familiar na região de Curvelândia/MT.

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Cuiabá

Por 5×2, TCE-MT aprova contas de 2022 da Prefeitura de Cuiabá e destaca esforço na Saúde durante a pandemia

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As contas da Prefeitura de Cuiabá referentes ao exercício de 2022 foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) na tarde desta terça-feira (3), após análise de um recurso apresentado pelo Município. Cinco conselheiros votaram favoravelmente à aprovação: Valter Albano (relator), Waldir Teis, Domingos Neto, Guilherme Maluf e o presidente da Corte, Sérgio Ricardo. Os conselheiros reforçaram o entendimento técnico apresentado pela Secretaria-Geral de Controle Externo que apontou como fatores determinantes a frustração de receitas e os atendimentos de saúde realizados para pacientes não residentes, sem o devido cofinanciamento por parte do Estado.

Em seu voto, o relator destacou o esforço da Prefeitura de Cuiabá para ampliar os serviços de saúde durante a pandemia de Covid-19, o que resultou em um aumento de mais de 46% nas despesas municipais. Simultaneamente, houve uma redução nos repasses estaduais e federais, agravando o déficit nas contas públicas.

O relator também apontou outras dificuldades enfrentadas pelo Município, como: a falta de repasses do Estado para financiamento da saúde pública; aumento das despesas com atendimentos de saúde a pacientes de outros municípios, sem contrapartida financeira; gastos represados de exercícios anteriores; registros tardios de despesas, embora não ilegítimos.
Considerando o contexto apresentado, o relator enfatizou que a regularização das despesas deve ser vista como um fator atenuante, dado o cenário de aumento expressivo dos custos durante e após a pandemia, sem um crescimento proporcional das receitas.

“É importante destacar que, devido à situação atípica gerada pela pandemia, as despesas com saúde no município aumentaram significativamente. Em 2020, os gastos cresceram 46,46% em comparação ao exercício anterior, enquanto os repasses do SUS, provenientes do Estado e da União, tiveram um aumento de apenas 31,55% no mesmo período. Em 2022, essa disparidade se agravou ainda mais, as despesas com saúde registraram um aumento de 27,1%, representando aproximadamente R$ 313 milhões. Esse cenário evidencia, por um lado, uma frustração de receita e, por outro, um expressivo aumento nos custos, gerando uma pressão ainda maior sobre o orçamento municipal”, disse em votação.

Além disso, foi evidenciada uma redução de aproximadamente R$ 200 milhões nos repasses do SUS provenientes do Estado e da União em relação a 2021. Também foi destacada a necessidade urgente de o Governo do Estado revisar a Programação Pactuada Integrada (PPI), que define e quantifica as ações de saúde destinadas aos municípios, por estar defasada em relação à realidade atual.
Por fim, o parecer concluiu que o Município tem mantido atendimentos a pacientes de outras cidades sem contrapartidas financeiras, o que sobrecarrega o orçamento local, reforçando a necessidade de ajustes nos mecanismos de pactuação e financiamento.

“O município de Cuiabá, no entanto, continuou a atender, além dos pacientes da capital, pessoas vindas de outros municípios do interior e até de outros estados, sem receber qualquer apoio financeiro dos municípios de origem desses pacientes. Esse cenário gerou um grande desequilíbrio entre a receita e as despesas necessárias para custear tais atendimentos. Senhor presidente e senhores conselheiros, ao abordar esse ponto, lembrei-me de uma observação feita pelo ilustre conselheiro Guilherme Maluf durante uma mesa técnica que tratou da área de saúde em Cuiabá, com foco na Empresa Cuiabana de Saúde Pública, responsável pelos hospitais municipais, incluindo o HMC e o Hospital São Benedito. Na ocasião, o conselheiro Guilherme Maluf ressaltou a urgência de o governo do Estado revisar a Programação Pactuada Integrada (PPI), um instrumento essencial para a definição e quantificação das ações de saúde nos territórios”, declarou Albano.

O conselheiro destacou que a PPI encontra-se extremamente desatualizada, o que compromete a alocação correta de responsabilidades entre os municípios. Citou, por exemplo, “um caso teórico em que o município de Poconé deveria ser atendido por Várzea Grande para 60 procedimentos, mas, na prática, Várzea Grande estaria realizando 156 atendimentos, pois não há como negar assistência. Esse descompasso evidencia a necessidade urgente de atualização e reorganização da PPI para garantir um equilíbrio mais justo e sustentável no sistema de saúde.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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