O cofundador da OceanGate Expeditions, empresa cujo submarino implodiu com cinco pessoas que foram ver os destroços do Titanic, rebateu as críticas e disse que a segurança estava em primeiro lugar quando a companhia foi criada.
A declaração foi dada após o diretor do filme “Titanic”, James Cameron, ter acusado a OceanGate de ignorar alertas de segurança após a confirmação da morte de todos os tripulantes pela Guarda Costeira dos Estados Unidos nessa quinta-feira (23).
Guillermo Soehnlein fundou a empresa com o piloto Stockton Rush, que estava a bordo do submersível e morreu na implosão. Ele disse, no entanto, que não participou do projeto de concepção do Titan, mas negou que o amigo atuasse de forma imprudente.
“Ele era extremamente comprometido com a segurança”, afirmou Soehnlein à emissora britânica Times Radio. “Ele também era extremamente diligente na gestão de riscos e muito consciente dos perigos de operar em um ambiente oceânico profundo.”
“Esta foi uma das principais razões pelas quais concordei em fazer negócios com ele em 2009”, acrescentou.
Soehnlein disse que o próprio James Cameron fez descidas em submersíveis, inclusive mais de 30 vezes para ver os destroços do navio afundado no Atlântico Norte e ao ponto mais profundo da Terra, a Fossa das Marianas, no Oceano Pacífico.
“Eu acho que ele foi questionado sobre um risco similar e disse: ‘Olha, se algo acontecer nessa profundidade, será catastrófico em questão de microssegundos’. Ao ponto em que a implosão acontece em velocidades quase supersônicas e você basicamente estaria morto antes que seu cérebro pudesse processar que algo estava errado.”
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.