Uma mulher abordada por policiais em um bloco de Carnaval que aconteceu na reigão de Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo, carregava uma câmera fotográfica e 13 celulares roubados de foliões no local.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra a mulher, identificada como Karina dos Santos, sendo revistada e sorrindo enquanto os agentes recuperaram os dispositivos que tinham sido colocados na sua vestimenta e na sua bolsa.
No fim da abordagem que ocorreu na avenida Henrique Schaumann, ela pediu calma diversas vezes para os oficiais que realizaram a operação. “Vai me levra preso, senhor? Deixa eu sair suave. Calma aí senhor, é assim desse jeito? Oprimindo os outros?”, questionou a mulher.
CELULAR Uma mulher foi detida pela polícia de São Paulo durante o carnaval de rua na cidade. Ela foi pega em flagrante com 13 celulares roubados durante a folia nas ruas. pic.twitter.com/Cm1FoP6lfG
Dos 13 smartphones que estavam com Karina, quatro já foram recuperados pelas vítimas, enquanto os outros nove aparelhos seguem com a Polícia Civil. A mulher foi conduzida para o 14° DP de Pinheiros.
Mais de 3 mil celulares foram roubados no Carnaval de SP
De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública de SP), entre os dias 18 e 21 de fevereiro foram registrados 3.486 roubos e furtos de aparelhos telefônicos no estado de São Paulo.
Esse número representa uma redução em relação ao mesmo período de 2020, última vez que o Carnaval de rua havia sido celebrado. Na ocasião, foram 5.450 roubos e furtos de smartphones.
Além dos números relacionados aos celulares, os policiais paulistas também prenderam 629 pessoas, 1,8 toneladas de drogas e 40 armas no período.
“A gente estimou que 15 milhões de pessoas participaram ao todo do Carnaval. Em uma estimativa baixa, nós tivemos cerca de 15 milhões de aparelhos celulares transitando durante a operação Carnaval para o número de 3.486 roubos e furtos. Claro que a nossa média sempre redução. Claro que nos próximos anos a gente vai estudar maneiras de reduzir ainda mais este número”, disse o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.