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MATO GROSSO

Governo de MT e setor produtivo debatem medidas para ampliação de ações sustentáveis no campo

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¿A recuperação de pastagens degradadas, o sistema de plantio direto, tratamento de dejeto de animais, florestas plantadas e a integração Lavoura-Pecuária-Floresta são os instrumentos utilizados para que o setor agropecuário de Mato Grosso reduza as emissões de gases de efeito estufa até 2035. As medidas constam no Plano ABC+, estão em uso no campo e serão ampliadas para chegar à meta estipulada pelo Governo do Estado até 2035.

A abertura do Seminário ABC+ reuniu cerca de 150 pessoas no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), nesta quarta-feira (21.06), entre produtores rurais, servidores públicos, pesquisadores e profissionais da agropecuária que discutiram o Plano Estadual ABC+, que envolve cerca de 30 entidades.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, destacou que o diferencial do Estado é que os produtores rurais são arrojados, usando a ciência para desenvolver as atividades com mais produtividade e sustentabilidade do planeta, e também transformar Mato Grosso em um gigante do agronegócio, além de serem muito organizados em sindicatos, associações e federações.

“Esse Governo teve grandes avanços nas políticas públicas porque encontrou do outro lado da mesa a sociedade civil organizada e teve a responsabilidade de manter diálogo direto com quem produz, seja na agropecuária, indústria e comércio, e com muitas mãos foram desenvolvidas políticas que favorecem quem empreende. O nosso sucesso é fruto de muito trabalho, união e sustentabilidade”.

César ressaltou também que o Estado saiu na vanguarda ao ser o primeiro a apresentar o Plano Estadual ABC+ com metas claras para redução de emissão de gases de efeito estufa pela agropecuária.

“O Brasil e o mundo não conhecem o que fazemos em Mato Grosso. É motivo de orgulho produzir o que produzimos preservando 62% do nosso território”, disse.

No Plano Estadual ABC+, Mato Grosso se comprometeu em recuperar 3,82 milhões de hectares de pastagens degradadas; alcançar 1,3 milhão de hectares no sistema de integração de lavoura, pecuária, floresta; e a terminação de 750 mil cabeças de bovinos em sistema intensivo.

O presidente da Famato, Vilmondes Tomain, contou que o setor produtivo já iniciou os processos contidos no plano ABC+ há muito tempo, como a prática do plantio direto que consolidou a posição de Mato Grosso como um dos maiores produtores agrícolas do país.

“Isso é uma forma de sequestro de carbono, de respeitar a natureza. Quando você aumenta a produtividade, você diminui a área plantada e o aproveitamento das áreas de pastagens degradadas para a produção de grãos é um ganho de sustentabilidade, pois você aumenta a área com a conversão de áreas de pastagens”, comentou.

Ele ponderou que o setor precisa ser mais visto como sustentável, pois na prática já é, sendo inclusive reconhecido pelo próprio Governo do Estado. Mas a informação do que é feito pelo setor agropecuário e o que de fato chega para a sociedade é onde reside o problema.

“A dificuldade é mostrar o que somos, como fazemos a prática na propriedade, nós temos números. Esperávamos que o rebanho iria reduzir com a conversão da área da pecuária em agricultura, mas nosso rebanho cresceu, houve aplicação da tecnologia nas fazendas. A prática da evolução e da sustentabilidade vem ocorrendo e trazendo benefícios para questões econômicas e ambientais. Tenho certeza que o Estado vai atingir as metas do Plano ABC+. O agricultor quer esse benefício e vai cumprir”.

O coordenador de Gestão e Inteligência em Sustentabilidade do Ministério da Agricultura e Pecuária, Rodrigo Moreira Dantas, frisou que este é o segundo ciclo do Plano da Agricultura de Baixo Carbono, que inicialmente foi implantado em 2010.

“As práticas são utilizadas há cerca de 40 anos pelo setor produtivo. São necessários alguns ajustes, mas o nosso desafio é trazer o Plano ABC + ao cidadão, para que as pessoas conheçam que o setor produz com respeito ao meio ambiente, com práticas que trazem produtividade e sustentabilidade”.

Rodrigo apontou que ao produzir dentro das regras do Plano ABC+ com a integração lavoura-pecuária, o gado de leite pode produzir até 20% mais e produzir 40 vezes mais embriões.

Ele destacou ainda que a tecnologia pode trazer melhor desempenho para a atividade agropecuária, além de mitigar os efeitos de gases de efeito estufa.

“A produção sustentável é a base do Plano ABC+. A sociedade precisa entender que a nossa produção tem alta eficiência, baixo custo e máxima produtividade”.

Participaram da abertura do evento a presidente do Indea, Emanuele Almeida, a representante da Desenvolve-MT, Mayran Beckmann, o presidente da Organização da Sociedade Civil (OSC) Cordemato, Johnny Everson, o secretário adjunto de Agronegócios e Investimentos da Sedec, Anderson Lombardi, a secretária adjunta Executiva da Sedec, Eulália Oliveira, secretários municipais, produtores e servidores.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Primeira-Dama do Estado participa de assinatura do contrato que pode aumentar em mais de 80% atendimentos oncológicos no HCanMT

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A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, juntamente com o governador Mauro Mendes, participou, nesta quarta-feira (18.09), da assinatura do contrato entre o Governo do Estado e o Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCanMT) com a finalidade de formalizar os serviços de saúde ambulatoriais, transformando a unidade hospitalar em um Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon).

Para Virginia Mendes, os esforços para a conclusão do processo serão um alívio para a população e para os pacientes que enfrentam a saga dos processos de regulação, já que os atendimentos serão realizados todos no HCanMT, ainda definiu como uma ação histórica.

“Uma ação histórica. Foi uma alegria testemunhar este momento histórico para o Hospital de Câncer. Eu sei muito bem o que é passar por um câncer. São muitas dúvidas, medos e tantas situações que a gente enfrenta; o mínimo que uma pessoa nessa situação precisa é de um cuidado apropriado. Com o novo contrato, os pacientes não ficarão andando de um lado para o outro, pois tudo será realizado em um só lugar”, disse a primeira-dama de MT.

Ela agradeceu a união de esforços para a formalização do contrato. “Gratidão ao Governo do Estado pela sensibilidade, por entender a importância dessa ação; ao diretor-presidente do Hospital, Laudemi Nogueira, e sua equipe; ao meu querido amigo Gilberto Figueiredo, que, enquanto esteve à frente da SES, se dedicou a este projeto juntamente com sua equipe, e ao atual secretário da Saúde, Juliano Melo. Com certeza, muitas vidas serão salvas a partir desta iniciativa”, ratificou Virginia Mendes.

O governador Mauro Mendes também recordou o diagnóstico de câncer da primeira-dama Virginia Mendes e falou do desejo de ver mais pessoas contando histórias de superação da doença. “Cuidar da saúde nesta área é algo diferenciado, porque eu já vivi isso dentro da minha casa. Ver a agonia e descobrir que alguém que você ama está com câncer é muito dolorido. Graças a Deus conseguimos superar. Espero que mais pessoas possam contar a nossa história, que eu contei e conto da minha esposa ter passado por isso e por ter tido um bom tratamento”.

Com a formalização do contrato, a assistência oncológica no Estado será ampliada em mais de 80%. A parceria permitirá que a capacidade de atendimentos da unidade suba de 310.893 para 562.008 por ano, resultando em um acréscimo de 251.115 procedimentos.

O contrato prevê um investimento anual que passará de R$ 48,7 milhões para R$ 93,9 milhões. A proposta para o novo contrato foi elaborada pela equipe técnica da Secretaria de Estado de Saúde (SES), levando em consideração a real capacidade física e técnica do Hospital de Câncer, com base na produção ambulatorial e hospitalar de 2019 a 2023.

Fonte: Governo MT – MT

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