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ESPORTE

Conquista do Tri em 1970 completa 53 anos

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Há 53 anos, a tradição brasileira no futebol se tornava hegemonia. Depois dos títulos de 1958 e 62, faltava ao Brasil a terceira estrela na camisa amarela, sonhada em 66, mas conquistada em 70. O México, sede da Copa do Mundo, presenciou a maior Seleção de todos os tempos, eleita pela BBC o “melhor time” da história. Comandada por Mário Jorge Lobo Zagallo, a Canarinho se sagrou campeã com a vitória inesquecível de 4 a 1 sobre a Itália, em 21 de junho de 1970.

Brasil 1970Brasil 1970

Inesquecível porque foi no Estádio Azteca, na Cidade do México, para mais de 100 mil pessoas, que Pelé se tornou sinônimo de Rei, ao chegar à sua terceira conquista de Mundial, jamais igualado até hoje, na sua despedida das Copas do Mundo.

Inesquecível porque dificilmente se verá novamente um meio de campo e ataque formados por Pelé, Gérson, Jairzinho, Rivellino e Tostão. Dos 19 gols marcados pelo Brasil, 17 vieram do quinteto. Zagallo, campeão como jogador em 58 e 62, organizou a equipe para encaixar os craques dentro de campo.

Tostão e Pelé em treinamento durante a Copa do Mundo de 1970Tostão e Pelé em treinamento durante a Copa do Mundo de 1970

Inesquecível porque dificilmente outro campeão do mundo virá a marcar gols em todas as partidas da competição, feito alcançado apenas por Jairzinho, o Furacão da Copa, que foi responsável por sete em seis jogos.

Jairzinho comemora gol na final da Copa do Mundo de 1970Jairzinho comemora gol na final da Copa do Mundo de 1970

Brasil x Tchecoslováquia - Estreia da Copa do Mundo de 1970Brasil x Tchecoslováquia – Estreia da Copa do Mundo de 1970

Inesquecível porque a beleza do jogo brasileiro se refletiu no placar da final de 4 a 1 e nos gols marcados. Pelé, com seus 1,73m, subiu mais alto que o defensor e abriu o placar com um lindo gol de cabeça, aos 18 minutos do primeiro tempo. A Itália empatou com Boninsegna, mas foi superada no segundo tempo com o show brasileiro. De fora da área, Gérson e sua Canhotinha de Ouro colocaram o Brasil em vantagem, ampliada pelo tento de Jairzinho. O desfecho do título veio com um dos gols mais marcantes de Copas do Mundo, que culminou no passe de Pelé para o chute de Carlos Alberto Torres, o capitão do Tri.

Fotos da Copa do Mundo de 70 do fotógrafo Sebastião MarinhoFotos da Copa do Mundo de 70 do fotógrafo Sebastião Marinho

Inesquecível porque a Seleção Brasileira é, até hoje, a única campeã a vencer todos os jogos das Eliminatórias e do Mundial. Teve pelo caminho três campeões mundiais – Inglaterra, Uruguai e Itália -, além de Romênia, Tchecoslováquia e Peru, seleção sul-americana que era comandada pelo Folha Seca, Didi.

Brasil x Romênia - Copa do Mundo 1970Brasil x Romênia – Copa do Mundo 1970

Inesquecível porque foi na estreia diante da Tchecoslováquia, que Pelé marcou o quase gol mais bonito da história. “O gol que Pelé não fez” aconteceu aos 41 minutos do primeiro tempo, quando o Rei, no alto de sua genialidade, percebeu que o goleiro adversário estava adiantado e arriscou o chute a 60 metros de distância. Por pouco, a bola não foi para o fundo das redes.

Arquivo da Copa do Mundo de 1970 - Fotos da Gerência de Memória da CBFArquivo da Copa do Mundo de 1970 – Fotos da Gerência de Memória da CBF

Inesquecível porque foi contra o Uruguai, na semifinal, que Pelé marcou talvez o segundo quase gol mais bonito da história. Desta vez, o adversário era o goleiro Mazurkiewicz, driblado por Pelé sem que o camisa 10 precisasse tocar na bola. Apenas o movimento corporal foi suficiente para superar o arqueiro. A bola, novamente, teimou em entrar para a Majestade do Futebol.

Inesquecível porque para superar a altitude de várias cidades mexicanas, a preparação física do Brasil precisou ser muito bem desenvolvida. Admildo Chirol foi o chefe do departamento e antecipou a chegada da delegação ao país em um mês, com o objetivo de aclimatar os atletas nas condições locais.

Bobby Moore e Pelé se abraçam após o apito final no JaliscoBobby Moore e Pelé se abraçam após o apito final no Jalisco

Inesquecível porque a Copa de 70 foi a primeira ser transmitida a cores para o mundo. Além disso, foi a pioneira a ser possível realizar substituições e aplicar cartões amarelos e vermelhos.

53 anos depois, é importante relembrar os responsáveis pela conquista do Tri na Copa do Mundo de 1970, que ajudaram a construir o peso que a camisa da Seleção Brasileira carrega no futebol.

“Aquela seleção foi realmente inesquecível. O futebol dos nossos craques no México e a festa da torcida pelo Brasil fazem parte da minha vida até hoje. Gostaria de parabenizar nesta data todos os atletas, o Zagallo, que comandou o time com sabedoria, e os demais integrantes da delegação pela conquista histórica do futebol brasileiro em 1970”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

GOLEIROS

Félix – Fluminense

Leão – Palmeiras

Ado – Corinthians

DEFENSORES

Carlos Alberto Torres – Santos

Zé Maria – Portuguesa

Marco Antônio – Fluminense

Everaldo – Grêmio

Brito – Flamengo

Piazza – Cruzeiro

Baldocchi – Palmeiras

Fontana – Cruzeiro

Joel – Santos

MEIO-CAMPISTAS

Clodoaldo – Santos

Gérson – São Paulo

Rivellino – Corinthians

Paulo Cézar Caju – Botafogo

ATACANTES

Jairzinho – Botafogo

Tostão – Cruzeiro

Pelé – Santos

Roberto – Botafogo

Edu – Santos

Dario – Atlético Mineiro

Fonte: Esportes

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ESPORTE

Flamengo vence Cruzeiro e consolida boa fase no Brasileirão

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Na noite desta quarta-feira, o Flamengo deixou de lado a disputa da Copa do Brasil e focou no Campeonato Brasileiro, enfrentando o Cruzeiro na Arena Independência. Com um gol de falta de David Luiz, o Rubro-Negro garantiu a vitória por 1 a 0, mantendo uma sequência de nove jogos sem perder para a Raposa. Bruno Henrique, que está sob investigação por suposto envolvimento em apostas esportivas, foi titular e teve participação ativa no confronto.

Com o triunfo, o Flamengo reassumiu a quarta posição na tabela do Brasileirão, somando 58 pontos. O Cruzeiro, por sua vez, continua em uma fase difícil, sem vencer há sete rodadas, e permanece na oitava colocação com 44 pontos.

Primeira tempo

O jogo começou com muita intensidade, com o Cruzeiro tentando impor seu ritmo nos minutos iniciais. Aos 8 minutos, Villalba testou o goleiro Rossi com um chute de fora da área, que foi desviado para escanteio. No entanto, o Flamengo conseguiu equilibrar as ações a partir dos 20 minutos, criando as melhores chances do primeiro tempo.

Aos 23 minutos, David Luiz lançou Bruno Henrique, que quase abriu o placar ao acertar a trave de Cássio. Mais tarde, aos 40 minutos, Bruno Henrique novamente levou perigo, mas parou em uma defesa crucial de Cássio.

Segundo tempo

O segundo tempo começou com o Flamengo abrindo o placar logo aos 5 minutos. Bruno Henrique foi derrubado próximo à área, e David Luiz aproveitou a confusão na barreira para cobrar rapidamente, marcando o gol que definiria a partida.

Fernando Diniz, técnico do Cruzeiro, tentou mudar o cenário ao substituir Matheus Pereira por Lautaro Díaz, buscando mais ofensividade. Com a vantagem, o Flamengo optou por recuar, permitindo que o Cruzeiro pressionasse em busca do empate.

A melhor chance do Cruzeiro veio aos 25 minutos, quando Barreal acertou um forte chute de fora da área. Rossi defendeu, mas deu rebote, e Kaio Jorge desperdiçou a oportunidade ao chutar para fora.

O jogo ficou tenso nos minutos finais, com os jogadores demonstrando nervosismo. Aos 37 minutos, o Flamengo chegou a marcar novamente com Alcaraz, mas o gol foi anulado por impedimento após revisão do VAR. Nos acréscimos, Allan foi expulso ao receber o segundo cartão amarelo, mas o Flamengo conseguiu segurar a vitória.

Próximos desafios

O Flamengo agora se prepara para enfrentar o Atlético-MG duas vezes em sequência. Primeiro, na decisão da Copa do Brasil, neste domingo, na Arena MRV, onde precisa reverter uma desvantagem de 3 a 1. Em seguida, volta ao Brasileirão na quarta-feira, dia 13, no Maracanã.

O Cruzeiro, por sua vez, busca recuperação no campeonato e enfrentará o Criciúma no próximo sábado, no Mineirão, tentando encerrar a sequência negativa e somar pontos importantes na competição.

FICHA TÉCNICA

CRUZEIRO 0 X 1 FLAMENGO

Local: Arena Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: quarta-feira, 6 de novembro de 2024
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Gustavo Ervino Bauermann (SC)
Cartões amarelos: Marlon, Villalba (Cruzeiro); Plata, David Luiz, Evertton Araújo, Allan, Alex Sandro, Rossi (Fla)
Cartão vermelho: Allan
Gol: David Luiz, aos 7′ do 2º tempo (FLAMENGO)

CRUZEIRO: Cássio, William, Villalba, João Marcelo e Marlon; Walace (Barreal), Lucas Romero (Lucas Silva), Matheus Pereira (Lautaro Díaz) e Matheus Henrique; Gabriel Veron (Mateus Vital) e Kaio Jorge. Técnico: Fernando Diniz

FLAMENGO: Rossi, Varela, Fabrício Bruno, David Luiz (Léo Pereira) e Ayrton Lucas (Alex Sandro); Pulgar (Evertton Araújo), Allan, Alcaraz e Matheus Gonçalves (Michael); Bruno Henrique (Lorran) e Gonzalo Plata. Técnico: Filipe Luis

Fonte: Esportes

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queiroz

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